Adam Brody e Kristen Bell superam diferenças em Ninguém Quer
Adam Brody e Kristen Bell são as estrelas de Ninguém Quer, novo filme da Netflix. Eles falaram com o Metrópoles
atualizado
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Estrelas de longa data da televisão, Adam Brody (The OC) e Kristen Bell estão juntos na comédia romântica Niguém Quer, da Netflix. Na produção, eles vivem Noah e Joane, dois jovens tão diferentes, mas que, de alguma forma, podem dar bastante certo.
A produção é criada por Erin Foster, que se inspirou na própria vida para desenhar Noah e Joane. Na trama, os dois se conhecem após umas festa. Ela, uma podcaster agnóstica. Ele, um rabino não convencional. É no choque das realidades que a história se desenvolve.
Em entrevista ao Metrópoles, Kristen Bell analisa como os personagens podem enfrentar as diferenças.
“Acho que é algo muito individual. A razão pela qual a série é interessante é porque eles não sabem o que fazer. Não tem um laço lindo amarrado em volta da série. É uma exploração bagunçada de relações interpessoais e relacionamentos”, diz.
Casada com um podcaster, Dax Sheprd, Kristen entrega como lidaria com essa situação: “Cada pessoa deve olhar para dentro de si e decidir quais são os sacrifícios e compromissos que querem fazer ou abrir mão. E eu não digo isso como algo negativo, porque se você vai fazer essas coisas, você deve ver uma recompensa do outro lado”.
Já Adam Brody, que é judeu como seu personagem, encarou a experiência como um aprendizado. “Fiz meu bar-mitzvah quase que forçado”, lembra o ator. Porém, ao decider pelo papel, ele aproveitou o tempo sem gravações, por conta da paralisação de atores e roteiristas, para mergulhar na própria cultura.
“Tive muito tempo livre e aprendi muito sobre a história do povo judeu, a religião e a cultura. E é muito interessante. Eu amo ter este conhecimento agora. E realmente vejo o mundo de uma forma muito diferente, não de uma forma prática mas o contexto. A história da humanidade vai ficando um pouco mais clara para mim conforme eu vou entendendo, em parte, a jornada que nós temos como espécie e como cultura”, avalia.