“A Cabana”, livro sobre fé católica, chega com força ao cinema
Orçado em U$ 26 milhões, filme baseado na obra homônima de William P. Young ficou entre os mais vistos em sua 1ª semana de exibição nos EUA
atualizado
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“A Cabana”, filme baseado no livro homônimo de William P. Young, estreia nesta quinta-feira (6/4) e promete encher as salas de cinema com um romance cristão. Orçado em U$ 26 milhões, o longa ficou entre os mais vistos em sua primeira semana de exibição nos Estados Unidos, arrecadando U$ 16,1 milhões neste período.
O sucesso da produção cinematográfica se justifica por ser uma reprodução fiel da obra literária, que se tornou um best-seller com mais de 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Lançado em 2007, o livro aborda questões relevantes para o público católico – religião predominante no Brasil.
A trama baseia-se justamente na força da fé de Mackenzie (Sam Worthington), um homem desapegado da religião, casado com uma fervorosa cristã e pai de três filhos. Diante de uma tragédia familiar, o assassinato de sua caçula, ele enfrenta sintomas depressivos e adota postura agressiva.Na alegria e na tristeza
O mais interessante da obra – tanto o filme como o livro – é a forma de apresentar os questionamento sobre fé e religião. Mackenzie se vê diante de Deus, uma mulher negra (que é interpretada por Octavia Spencer, indicada ao Oscar), Jesus, um homem de feições árabes (Aviv Alush), e o Espirito Santo, uma bela mulher oriental (a atriz Sumire).
Com o trio, Mackenzie experimentará a melhor comida de sua vida, plantará um colorido jardim e andará sobre as águas do lago. Mas nem tudo é diversão. Ele também terá que rever seus próprios conceitos quando Sabedoria (papel de Alice Braga) lhe pergunta sobre seus julgamentos, além de ser obrigado a lidar com a dor que sente pela morte de sua filha.
Assim, o protagonista se vê diante da decisão mais difícil de toda sua vida – e terá Deus ao seu lado para isso. Enquanto obra religiosa, é um testemunho da fé. Como produção cinematográfica, trata-se de um filme bem-feito que pede paz em um mundo cada vez mais tomado pelo ódio.