“A Bela e a Fera”: veja as novas versões de contos de fadas da Disney
Com Emma Watson no papel principal, “A Bela e a Fera” inicia uma nova era de versões de contos de fadas com atores
atualizado
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“A Bela e a Fera”, com Emma Watson no papel principal, tenta inaugurar mais uma era de adaptações de contos de fada. Com tantos projetos já anunciados para os próximos anos, fica difícil não pensar em uma espécie de universo de fantasia em live-action nos moldes dos heróis da Marvel e do revival de “Star Wars”.
É como se a Disney resolvesse desbravar o seu próprio catálogo. E levasse o público pela mão. Gerações inteiras foram formadas pelas animações clássicas do estúdio. Esse acervo cobre imaginários distintos: de “Pinóquio” (1940) e “Dumbo” (1941) a “A Bela e a Fera” (1991) e “O Rei Leão” (1994).
Veja algumas das próximas versões em live-action de animações da Disney:
Numa época em que o cinema popular se apoia na nostalgia, a Disney já tem reimaginado seus clássicos há algum tempo. Até a Pixar, tão celebrada pela originalidade, vem sendo carregada por continuações – “Carros 3” estreia em 15 de junho, “Toy Story 4” em 2019 e por aí vai.
Ao contrário dos títulos da Marvel e do renascimento de “Star Wars”, é arriscado precisar uma data para o retorno dos contos de fada. Mas talvez tudo tenha (re)começado com “Alice no País das Maravilhas” (2010). Com certa liberdade para fazer suas travessuras visuais, Tim Burton entregou uma adaptação psicodélica do livro de Lewis Carroll.
O sucesso parece certo. Mas e o prestígio?
O resultado: pouco mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias. De maneira esporádica, mas constante, tivemos “Malévola” (2014), inspirado em “A Bela Adormecida”, “Cinderela” (2015), “Mogli – O Menino Lobo” (2016) e “Meu Amigo, o Dragão” (2016), talvez o exemplo mais criativo dessa recente fornada.
E, então, desembarcamos em 2017, na recriação do querido desenho “A Bela e a Fera”. Lançado em 1991, o filme impulsionou a Disney no período que ficou conhecido como o renascimento do estúdio. Entre 1989 e 1999, produções como “O Rei Leão” (1994) e “O Corcunda de Notre Dame” (1996) renovaram o interesse do público e recuperaram o brilho de outras épocas.
Em termos de prestígio, nenhum filme Disney lançado na época conseguiu rivalizar com “A Bela e a Fera”. A animação tornou-se a primeira a ser indicada ao Oscar de melhor filme e rendeu uma inédita versão nos palcos da Broadway.