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A Ascensão Skywalker: o que esperar do Episódio IX de Star Wars

Filme que fecha terceiro ciclo da saga deve narrar despedida de personagens clássicos e confronto final entre Resistência e Primeira Ordem

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1 de 1 star-wars-ascensao-skywalker-lucasfilm5 - Foto: Disney/Lucasfilm/Divulgação

Quando Star Wars: A Ascensão Skywalker estrear nos cinemas, já naquelas sessões à 0h e pouquinho de quinta (19/12/2019), a saga mais popular e, talvez, mais adorada fechará seu terceiro ciclo de filmes. Mais do que isso, o Episódio IX, sob a direção de J.J. Abrams (O Despertar da Força, Super 8), deve representar um (possível, provável até) adeus em vários sentidos. Novos e velhos personagens sairão de cena e voltarão sabe-se lá quando – isso se retornarem.

Obviamente, esse tipo de encerramento não é novidade para quem acompanha a franquia. A primeira trilogia, focada em Luke Skywalker (Mark Hamill) e Leia Organa (Carrie Fisher), começou em 1977, terminou em 1983 e levou longos 16 anos até ganhar “continuação”, em 1999 – aspas porque o segundo ciclo funcionou como prelúdio.

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<b>O adeus de Leia – e Luke, e Lando e por aí vai</b>. Itens indispensáveis na sessão: pipoca, refri e lencinho. Como este é o capítulo final tanto da trilogia quanto da saga Skywalker, espera-se que muita gente não volte (ou demore um bocado) a aparecer novamente. Após protagonizar talvez a melhor cena de Os Últimos Jedi – você sabe qual –, Leia Organa (Carrie Fisher) deve dar adeus definitivo e, certamente, penoso para os fãs. A ver como J.J. Abrams manipulou essas imagens de arquivo. Um ano e meio depois de ganhar história de origem no desastroso Han Solo (2018), Lando Calrissian volta a pilotar a Millennium Falcon ao lado de Chewbacca, remexendo a nostalgia da trinca original de filmes por meio de Billy Dee Williams. Hamill adiantou, respondendo à curiosidade de uma fã no Twitter, que Ascensão será seu "último episódio". Luke aparecerá em espírito, flashback ou (improvável) em carne e osso?
<b>Kylo Skywalker?</b> A relação algo espiritual, telepática vista entre Kylo Ren (Adam Driver) e Rey em Os Últimos Jedi deve se revelar de maneira mais concreta. São parentes ou não? Kylo vai renovar o culto ao vovô Vader ou rumar para o lado luminoso da Força? E aí, finalmente conheceremos os tais Cavaleiros de Ren? De que maneira Darth Sidious, o Imperador, vai impor seu retorno à trajetória de Kylo? O jovem fará as pazes com o passado da família e sua mãe, Organa, buscando redenção pelo que fez ao pai, Han Solo? Perguntas demais para nenhuma resposta. Haja imprevisibilidade – ajudada à beça pelo talento de Driver no papel
<b>Nostalgia à la O Despertar da Força?</b> Culpa de Abrams. O diretor responsável pelo reboot de Star Trek e Star Wars fez uma espécie de Uma Nova Esperança Reloaded em O Despertar da Força. Tem gente que odiou e amou. Fato é que o resgate da febre de Star Wars se deve a ele: a bilheteria de US$ 2,068 bilhões, quarta maior da história, rejuvenesceu a saga e apresentou novos heróis para as gerações atuais. Como rolou em Despertar, pistas visuais e <i>easter eggs</i> remetendo à trilogia original devem brotar na tela com certa frequência
<b>Os Últimos Jedi: ousadia continua ou para por aí?</b> Quando Colin Trevorrow (Jurassic World), ainda creditado no roteiro de Ascensão, foi demitido pela Lucasfilm, Abrams retornou – para o horror e o delírio dos fãs. (E não pelo suposto talento de Trevorrow, algo, por sinal, bem discutível). Os nostálgicos adoraram, já que o diretor terá a chance de finalizar o que iniciou e, de certa maneira, "corrigir" ou até "desfazer" a iconoclastia proposta por Rian Johnson em Os Últimos Jedi. Quem amou o Episódio VIII viu na contratação de Abrams um retrocesso da Disney: voltar à vibe de O Despertar da Força como forma de afagar a numerosa parcela de fanáticos que considerou Os Últimos Jedi, mais amado pela crítica do que pelo público, apesar da bilheteria de US$ 1,3 bilhão, um "desrespeito" aos fiéis
<b>Sem riscos</b>. O próprio elenco sugere que a nostalgia "venceu". Em entrevistas, John Boyega, o Finn, se mostrou insatisfeito com o tratamento dado por Johnson ao personagem no Episódio VIII e esperançoso quanto à continuidade de O Despertar. Ridley revelou ter chorado quando soube da volta de Abrams por causa da "segurança" que ele traz à narrativa. Bom, sabemos que se tem algo que a Disney venera tanto quanto arrecadações bilionárias é não correr riscos criativos
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A origem e o destino de Rey. Agora que o treinamento Jedi de Rey foi finalizado, os pais dela (Daisy Ridley), que Kylo afirmou em Os Últimos Jedi serem "contrabandistas beberrões" – um jeito indelicado de dizer "ninguém" –, devem voltar à trama. Parece difícil, nessa altura da trilogia, que ela seja filha de Luke (Mark Hamill) ou algo do tipo. Mais fácil ser até herdeira distante do Imperador Palpatine (Ian McDiarmid, melhor ator dos prequels), cujo retorno é esperadíssimo em Ascensão, ou de algum outro personagem paralelo. A aparição de Rey com sabres Sith em um dos trailers indica que poderemos ter revelações bombásticas (e sobrenaturais?) no filme. De qualquer modo, está tudo nas mãos da jovem. Se os Jedi devem mesmo acabar como indicou Luke, será Rey a pessoa a dar uma nova forma simbólica e prática aos seguidores da Força

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O adeus de Leia – e Luke, e Lando e por aí vai. Itens indispensáveis na sessão: pipoca, refri e lencinho. Como este é o capítulo final tanto da trilogia quanto da saga Skywalker, espera-se que muita gente não volte (ou demore um bocado) a aparecer novamente. Após protagonizar talvez a melhor cena de Os Últimos Jedi – você sabe qual –, Leia Organa (Carrie Fisher) deve dar adeus definitivo e, certamente, penoso para os fãs. A ver como J.J. Abrams manipulou essas imagens de arquivo. Um ano e meio depois de ganhar história de origem no desastroso Han Solo (2018), Lando Calrissian volta a pilotar a Millennium Falcon ao lado de Chewbacca, remexendo a nostalgia da trinca original de filmes por meio de Billy Dee Williams. Hamill adiantou, respondendo à curiosidade de uma fã no Twitter, que Ascensão será seu "último episódio". Luke aparecerá em espírito, flashback ou (improvável) em carne e osso?

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Kylo Skywalker? A relação algo espiritual, telepática vista entre Kylo Ren (Adam Driver) e Rey em Os Últimos Jedi deve se revelar de maneira mais concreta. São parentes ou não? Kylo vai renovar o culto ao vovô Vader ou rumar para o lado luminoso da Força? E aí, finalmente conheceremos os tais Cavaleiros de Ren? De que maneira Darth Sidious, o Imperador, vai impor seu retorno à trajetória de Kylo? O jovem fará as pazes com o passado da família e sua mãe, Organa, buscando redenção pelo que fez ao pai, Han Solo? Perguntas demais para nenhuma resposta. Haja imprevisibilidade – ajudada à beça pelo talento de Driver no papel

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Nostalgia à la O Despertar da Força? Culpa de Abrams. O diretor responsável pelo reboot de Star Trek e Star Wars fez uma espécie de Uma Nova Esperança Reloaded em O Despertar da Força. Tem gente que odiou e amou. Fato é que o resgate da febre de Star Wars se deve a ele: a bilheteria de US$ 2,068 bilhões, quarta maior da história, rejuvenesceu a saga e apresentou novos heróis para as gerações atuais. Como rolou em Despertar, pistas visuais e easter eggs remetendo à trilogia original devem brotar na tela com certa frequência

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Os Últimos Jedi: ousadia continua ou para por aí? Quando Colin Trevorrow (Jurassic World), ainda creditado no roteiro de Ascensão, foi demitido pela Lucasfilm, Abrams retornou – para o horror e o delírio dos fãs. (E não pelo suposto talento de Trevorrow, algo, por sinal, bem discutível). Os nostálgicos adoraram, já que o diretor terá a chance de finalizar o que iniciou e, de certa maneira, "corrigir" ou até "desfazer" a iconoclastia proposta por Rian Johnson em Os Últimos Jedi. Quem amou o Episódio VIII viu na contratação de Abrams um retrocesso da Disney: voltar à vibe de O Despertar da Força como forma de afagar a numerosa parcela de fanáticos que considerou Os Últimos Jedi, mais amado pela crítica do que pelo público, apesar da bilheteria de US$ 1,3 bilhão, um "desrespeito" aos fiéis

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Sem riscos. O próprio elenco sugere que a nostalgia "venceu". Em entrevistas, John Boyega, o Finn, se mostrou insatisfeito com o tratamento dado por Johnson ao personagem no Episódio VIII e esperançoso quanto à continuidade de O Despertar. Ridley revelou ter chorado quando soube da volta de Abrams por causa da "segurança" que ele traz à narrativa. Bom, sabemos que se tem algo que a Disney venera tanto quanto arrecadações bilionárias é não correr riscos criativos

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Os (subestimados) prequels, contando as origens de Anakin Skywalker (Hayden Christensen), vulgo Darth Vader, terminaram em 2005. Esperamos uma década e, então, Rey (Daisy Ridley), Kylo Ren (Adam Driver), Finn (John Boyega) e Poe Dameron (Oscar Isaac) reabriram a galáxia com os embates entre Resistência e Primeira Ordem em O Despertar da Força (2015).

Futuro

O mundo de Star Wars pós-Skywalker – o Episódio IX e a família – ainda soa um tanto nebuloso. Por ora, a Disney parece focada no peso histórico que Ascensão terá para a franquia e algumas novidades paralelas, como a série The Mandalorian, do streaming Disney+. A telona parece ter ficado pequena para a galáxia. Seriados dedicados ao universo de Rogue One (2016) e ao Jedi Obi-Wan Kenobi chegarão nos próximos anos.

Diretor de Os Últimos Jedi (2017), o filme que ainda polariza fãs da saga mundo afora, Rian Johnson, do recém-lançado Entre Facas e Segredos, tem uma nova trilogia para desenvolver. E as novidades param por aí. David Benioff e D.B. Weiss, criadores de Game of Thrones, tinham uma outra trinca de longas para lançar em 2022, 2024 e 2026. Mas a agenda de compromissos com a Netflix fez a dupla abandonar o barco.

Kevin Feige, principal produtor e espécie de diretor-geral do MCU (Universo Cinematográfico Marvel), outra marca Disney, foi chamado por Kathleen Kennedy, a presidente da Lucasfilm, para fazer um filme de Star Wars. Será este o próximo a estrear, quem sabe em 2022? Ou mais um capítulo da conturbada antologia Uma História Star Wars? Rogue One fez sucesso (US$ 1,056 bilhão), mas penou na pós-produção. Han Solo (2018) foi desastroso. A ver o que vem por aí nas guerras estelares.

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