Céline Dion se apresenta na abertura das Olimpíadas e emociona fãs
Sofrendo com Síndrome da Pessoa Rígida, Céline Dion voltou a se apresentar na abertura das Olimpíadas Paris 2024
atualizado
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A sexta-feira (26/7) não só marcou o início das Olimpíadas de Paris 2024, como também foi um dia histórico para a música pop internacional. Céline Dion, que sofre com a Síndrome da Pessoa Rígida, voltou a se apresentar oficialmente na abertura do evento esportivo. Por conta da doença, a cantora deu uma pausa na carreira.
O palco da performance foi o primeiro andar de um dos marcos mais icônicos da França, a Torre Eiffel. De lá, a artista canadense interpretou a música L’Hymne à L’Amour, de Edith Piaf.
Rumores sobre a apresentação da artista correram nos noticiários nos últimos dias, mas ainda não estava confirmada. O pequeno show emocionou quem a assistiu e levou internautas à loucura.
“Eu estou chorando sem parar. Céline Dion, você sempre será famosa”, escreveu uma pessoa no X, antigo Twitter. Outra tuitou em francês: “Talvez seja a coisa mais linda que ouvi este ano. Respeito pela Céline Dion e ao hino do amor”.
Assista a apresentação:
CÉLINE DION, LES FRISSONS. 😳🇫🇷#Paris2024 | #ceremoniedouverturepic.twitter.com/6yvOYqP07S
— La Sueur (@LaSueur_off) July 26, 2024
Céline Dion recebeu cachê?
Apesar das informações de que a cantora receberia mais de R$ 11 milhões, um porta-voz dos Jogos Olímpicos de Paris negou que qualquer artista vá receber cachê para cantar na abertura. O evento esportivo vai arcar apenas com despesas de produção.
“Ao contrário de alguns relatos da mídia, os artistas nas cerimônias dos Jogos de Paris 2024 não receberão honorários por seu desempenho. A decisão deles de atuar nestas condições reflete o desejo de fazer parte de um evento histórico para a França e para o mundo dos esportes”, afirmou a pessoa.
Vídeo: Céline Dion tem convulsão e se contorce de dor em documentário
A rotina de Céline Dion com a síndrome da pessoa rígida (SPR) é detalhada no documentário Eu Sou: Céline Dion, lançado nessa terça-feira (25/6). As dores e dificuldades da artista são registradas em uma cena agoniante, em que ela convulsiona por cerca de 7 minutos.
Nos momentos finais do documentário, a canadense de 56 anos faz uma sessão de fisioterapia, quando começa a sentir espasmos no pé. Ela chora e agoniza de dor, mas logo recebe cuidado médico, com aplicação de um spray nasal para relaxar os músculos. Segundo o profissional de saúde, o cérebro de Céline poderia estar “superestimulado” após cantar em um estúdio.
“Toda vez que algo assim acontece, você se sente tão envergonhada. Eu não sei como expressar isso, é apenas… como não ter controle sobre si mesma”, diz a artista no documentário, disponível no Prime Video. A revista Page Six publicou um trecho da cena, que viralizou nas redes sociais.
A síndrome da pessoa rígida é uma doença neurológica rara que debilita os movimentos do corpo, causa dor e espasmos musculares inesperados. A cantora revelou o diagnóstico de SPR em dezembro de 2022, e precisou cancelar uma turnê mundial. Desde então, ela faz poucas aparições públicas.
O que é a síndrome que Céline possui?
A SPR é uma doença neurológica que atinge uma pessoa a cada um milhão. A condição causa rigidez nos músculos do corpo e espasmos dolorosos. Em alguns casos, os tremores podem ser capazes de provocar rachaduras ósseas e crises de falta de ar.
A síndrome surge mais frequentemente entre os 30 e os 60 anos e é duas vezes mais comum em mulheres. Embora não se conheça exatamente as causas da síndrome da pessoa rígida, doenças autoimunes como vitiligo e diabetes estão associadas ao quadro.
Tratamento
Apesar de não ter cura, a SPR pode ser tratada para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Os procedimentos dependem da gravidade do caso de cada indivíduo, e incluem desde medicamentos que desaceleram o sistema nervoso até imunoterapia.