metropoles.com

Carnaval 2020: centro de Brasília é dominado por foliões

No Setor Comercial Sul, os brasilienses curtem a folia. Em bloco LGBT, teve manifestação contra Bolsonaro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andre Borges/Especial para o Metrópoles
SCS11
1 de 1 SCS11 - Foto: Andre Borges/Especial para o Metrópoles

Com muita cor, brilho e empolgação, centenas de foliões agitaram a capital federal, neste sábado (22/02/2020), no Setor Carnavalesco Sul. No local, dois palcos e um trio elétrico receberam diferentes blocos ao longo do dia.

Segundo a organização do evento, cerca de 30 mil pessoas eram esperadas no SCS durante este sábado (22/02/2020).

Andre Borges/Especial para o Metrópoles

Ao longo da manhã, no local, se apresentaram os blocos: Deus Ajuda Quem Seu Madruga, das 5h às 10h; e Folha Seca, das 8h às 10h. À tarde, foi a vez do Bloco Sustentável Patubatê, das 10h às 16h; Bloco MamaTá Difícil, das 17h às 23h; Bloco As Leis de Gaga, 11h às 17h; e Bloco Limbo, das 17h às 23h.

13 imagens
Paulo Henrique Brito e Airton Oliveira
1 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
2 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
3 de 13

Paulo Henrique Brito e Airton Oliveira

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
4 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
5 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
6 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
7 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
8 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
9 de 13

Marcos Afonso Pires e Felipe Ferraz

10 de 13

Maria de Fátima e Marlene Gomes

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
11 de 13

Marlene Gomes

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
12 de 13

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
13 de 13

Sam Necros no Setor Comercial Sul

Andre Borges/Especial para o Metrópoles

No bloco LGBTQ+ As Leis de Gaga, que continuou mesmo depois do horário previsto para encerrar, cerca de 6 mil pessoas estiveram presente.

Durante o evento, o público protestou diversas vezes contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), aos gritos de: “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu”. “Fora machismo, fora racismo, fora assédio e fora Bolsonaro”, disse um dos integrantes do bloco carnavalesco.

Memes

Para o arquiteto Marcos Afonso Pires Severo, 22 anos, a utilização do espaço do Setor Comercial Sul para as festividades de Carnaval foi o que mais lhe atraiu. “Eu achei incrível a realização do Carnaval aqui. A gente nunca usa esse espaço e agora posso sentir que estamos ocupando a cidade. É um local que tem um potencial gigante e que deveria ser usado mais vezes para eventos como esse”, avaliou.

“É um local muito bom mesmo. Eu estou amando”, acrescentou o namorado dele, Felipe Ferraz, 24.

Juntos, os dois chamaram atenção de outros foliões com a fantasia que representa um meme que ficou famoso na internet, de ratos vestidos como membros do alto clero.

“No meme, tem os ratinhos e umas palavras do latim: ‘Dorime, Ameno, Latire’, que são de uma música clássica”, explicou Marcos. “A gente tem com uma amiga a fantasia escrito ‘Ameno’, mas perdemos ela e agora ficou incompleto”, afirmou Felipe, rindo.

Andre Borges/Especial para o Metrópoles

O estudante de odontologia João Gabriel Costa produziu a fantasia com que veio para o Carnaval. A ideia é não voltar pra casa no zero a zero. “Quero beijar na boca né?”, brinca. Frequentador das festas promovidas no local, o jovem afirma que neste ano a folia está melhor e mais segura. “Esta estrutura com vários palcos é muito boa. Da para curtir diversos sons. A segurança e o policiamento também está maior, desde que cheguei não vi nenhuma confusão”, avalia.

MamaTa Difícil

No segundo ano que o bloco MamaTa Difícil se apresenta na capital, aproximadamente 4 mil pessoas são esperadas para prestigiar as apresentações. No evento marcado por protestos contra o presidente da República, integrantes do bloco pediam por maior valorização à arte brasileira.

“É um protesto que fazemos contra a censura que a classe artística vem sofrendo do presidente Bolsonaro. Nós somos um grupo de artistas e queremos deixar nossa manifestação contra isso”, salientou a organizadora do bloco carnavalesco Luísa Carvalho.

No palco, um cartaz pendurado exibia a seguinte frase: “A arte brasileira da próxima década será revolucionária, libertadora, empoderada, indígena, negra, feminina… Ou será isso ou não será nada”.

O cartaz é uma crítica a um discurso do secretário especial da Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, feito em janeiro deste ano. À época, a fala do secretário, semelhante ao do ministro de Adolf Hitler da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, culminou em sua demissão.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?