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Campanha levanta recursos para ajudar drag queen Allice BomBom

A artista foi diagnosticada com pneumonia aguda e teve de passar 24 dias em um hospital, cancelando projetos que custeavam seu dia a dia

atualizado

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Allice bombom 2
1 de 1 Allice bombom 2 - Foto: Divulgação

Uma rede solidária foi criada para ajudar Allice BomBom, 47 anos, uma das drag queens mais icônicas de Brasília. Após passar quase um mês internada no hospital, a artista ficou sem dinheiro para arcar com os custos do tratamento de uma pneumonia aguda. Amigos dela decidiram, então, organizar uma campanha que visa arrecadar dinheiro e ajudar a performer.

Ao sentir falta de ar, insônia e dor no peito, Allice buscou ajuda médica. O diagnóstico foi de pneumonia aguda. Ela permaneceu internada por 24 dias em um hospital público – 10 deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Meu pulmão estava péssimo, eu realmente estava sofrendo muito. Foi aquele susto”, conta a drag. Ela teve alta neste sábado (21/10) e agora busca uma forma de pagar as contas do mês. Por não ter emprego fixo, a internação esgotou seus recursos financeiros.

“Fiquei este mês sem produzir e tive que cancelar a participação em alguns eventos. Ainda estou muito fraca e não tenho ideia de quando voltarei às atividades”, desabafa a artista, atualmente vivendo sob os cuidados da irmã.

Apoio financeiro
O presidente do Conselho de Direitos Humanos do DF, Michel Platini, ficou sensibilizado pela situação de Allice, sua amiga de longa data, e resolveu realizar uma campanha para arrecadar fundos à drag queen.

“Mais que uma drag queen vendedora de chocolate, é uma pessoa do bem, que já fez muito pela cultura LGBT de Brasília e continua lutando pela vida”, afirmou em postagem no Facebook. Ele pede doações de qualquer valor na conta pessoal da artista.

Até a apresentadora Xuxa entrou na corrente de apoio:

Allice BomBom possui mais de 22 anos de atuação e é formada na Faculdade Dulcina de Moraes. Em entrevista ao Metrópoles, ela havia apontado a reinvenção como a palavra-chave para se sustentar na arte drag. “Se você não se adaptar, perde trabalho. É por isso que existo até hoje”, conta.

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"Se você não se adaptar, você perde trabalho. Eu, nas minhas animações, procuro me reinventar. E é por isso que existo até hoje", conta a drag
Allice é presença constante em Paradas LGBTs do DF
As drags Allice Bombom, Nell Dançarino e Veronica Strass no carro de som da Parada Gay de Taguatinga
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Allice Bombom foi tema de curta-metragem

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"Se você não se adaptar, você perde trabalho. Eu, nas minhas animações, procuro me reinventar. E é por isso que existo até hoje", conta a drag

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Allice é presença constante em Paradas LGBTs do DF

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As drags Allice Bombom, Nell Dançarino e Veronica Strass no carro de som da Parada Gay de Taguatinga

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Alexandre Loyola/Divulgação
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