Bruno Gagliasso sobre abordagem policial: “Trataram a gente como bandidos”
O ex-global usou o Twitter para fazer uma série de desabafos sobre os ataques sociais que sofreu por ser crítico a Bolsonaro
atualizado
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O ator Bruno Gagliasso usou seu perfil oficial no Twitter para fazer uma série de desabafos. O artistas afirmou ser vítima de fake news e ataques sociais por ser crítico a Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo antes do político assumir a Presidência da República.
“Tenho tanta vontade de contar para vocês as coisas que passamos enquanto essa coisa que hoje está no poder se criava. Recebi um e-mail de uma senhora que era minha fã há anos me pedindo que deixasse de apoiar a pedofilia por causa desses lixos de fake news”, começou Gagliasso.
Bruno continuou relatando as situações de abuso, inclusive policial, pelas quais passou ao lado da esposa Giovanna Ewbank e da filha Titi. “Meu carro com a minha família foi parado pela polícia na estrada de Búzios e trataram a gente como bandidos”, lembra.
Segundo o ex-global, um dos agentes chegou a acusá-los de crime. “‘Os lacradores devem estar cheios de drogas no porta-malas’. Tinha brinquedo da minha filha e roupa da minha família”, contou o ator.
Meu carro com a minha família foi parado pela polícia na estrada de Buzios e trataram a gente como bandidos. “Os lacradores devem estar cheios de drogas no porta malas”. Tinha brinquedo da minha filha e roupa da minha família.
— Bruno Gagliasso (@brunogagliasso) May 21, 2020
Cloroquina
Entre as notícias falsas que circularam, uma delas falava de seu relacionamento com Giovanna Ewbank. “Postaram fotos minhas com meu amigo de mais 18 anos dizendo que ele era meu namorado e a Gio era fachada para esconder a pederastia”, ressalta. Indignado, Bruno diz ser “nojento”” ver que isso virou o poder no Brasil.
Por fim, o autor pediu desculpas aos fãs pelo desabafo. “Fiquei com muita raiva de ver um veículo oficial postando mentiras assim. Hoje a fake news oficial é a cloroquina, amanhã é sobre um de nós que não os apoiamos? Esse é o rumo?”, questionou.