Besouro Azul consagra Marquezine com uma história hilária e empolgante
Bruna Marquezine estreia em Hollywood no filme Besouro Azul, da DC, e tem atuação empolgante. O filme provoca diversas reações
atualizado
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Besouro Azul, que marca a estreia de Bruna Marquezine em Hollywood, estreia nesta quinta-feira (17/8) e promete mexer com as emoções. Isso porque esse é um dos melhores, se não o melhor, filme de super-heróis dos últimos tempos. Ele tem muita ação, comédia, drama, mensagens de impacto, ou seja, tudo que a gente espera de uma produção do gênero – e que parecia em falta no mercado.
Antes de mais nada, é importante falar sobre a atuação de Bruna Marquezine. A brasileira não faz somente uma participação no filme, ela é extremamente importante para a história e personagem-chave nos acontecimentos do roteirp.
Como já estamos acostumados, a eterna Salete, de Mulheres Apaixonadas, está muito bem na produção e leva toda a ação, emoção e entrega tudo. Ela tem até uma surpresinha para nós, brasileiros, que eu vou deixar você descobrir sozinho.
Xolo Maridueña, que pode ser um nome até desconhecido por aqui, também cumpre muito bem o seu papel e supera as expectativas. O que eu preciso falar para você é que George Lopez, que interpreta Rudy Reyer, o tio de Jaime, e Adriana Barraza, a avó do protagonista, chamada Nana Reyes, vão te fazer rir o tempo inteiro. Eles estão demais e também merecem muito destaque.
Algo que chama muito a atenção é a trilha sonora. Em cada momento, seja de emoção, de ação, de drama, a música escolhida foi certeira e completa o que está sendo mostrando na tela.
Família em Besouro Azul
A obra ainda busca reforçar a ideia da família. Em um lado, Jaime e os parentes sempre estão juntos e demonstram felicidade, união e que estão sempre ali um para o outro. Enquanto isso, a fria relação de Jenny Kord e a tia, Victoria Kord, vivida por Susan Sarandon, serve como um importante contraponto.
Frases sobre a força de família e sobre quais emoções isso gera em cada personagem são assuntos que central da trama. A representatividade latina e a ancestralidade também ocupa papel de destaque no novo filme da DC.
Há também, mesmo que de leve, uma crítica ao machismo e ao patriarcado. Isso porque a empresa Kord era do avô de Jenny e foi passada para seu pai, ao invés de sua tia, que, tempo depois, toma o controle da companhia.
Outro ponto abordado é sobre as imigrações. Nesse caso, os personagens latinos cruzaram a fronteira México-Estados Unidos, mas são deixados de lado em todas as situações, têm problemas para arrumar emprego e não são respeitados pela cidade em que vivem.
P.S.: O filme conta com duas cenas pós-crédito, uma pouco depois que as letras começam a subir e uma ao final de tudo. Então, fique até o final da sessão, hein?