BBB23: “No máximo 50%”, diz agente de Cara de Sapato sobre prêmio milionário
Em 2021, pouco depois de sair do UFC, Cara de Sapato foi campeão mundial na PFL e ganhou um valor equivalente a três BBBs
atualizado
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Antônio Cara de Sapato é um dos astros do MMA brasileiro e já se sagrou campeão mundial pela PFL (Professional Fighters League), organização das artes marciais mistas, e ganhou um prêmio equivalente a três prêmios do BBB23. Entretanto, de acordo com o agente do lutador, Luciano Oliveira, o valor final embolsado pelo atleta “chega a, no máximo, 50% do total”.
“Não é comum. Antes ele era contratado pelo UFC. O valor da premiação era muito inferior. Só ganharia um bom dinheiro se tivesse disputado o cinturão. Quando saiu do UFC, ingressou no PLF, que tem outra dinâmica e o alto valor em premiação”, relembrou o profissional, em entrevista a Patrícia Kogut, colunista do O Globo.
“Felizmente, em 2021, foi campeão mundial na categoria meio-pesado e levou o prêmio de um milhão de dólares”, pontuou Luciano.
O agente ainda aproveitou a oportunidade para contar que nem todo o valor vai para o bolso do atleta. “A verdade do valor da premiação é que são descontados os impostos (+- 30% nos Estados Unidos), além do pagamento de todo “camp”, que engloba academia, equipe e honorários dos empresários. Ou seja, o valor que fica para o vencedor é reduzido para no máximo 50% do total”, explicou.
Luciano exaltou a mentalidade de sapato com dinheiro. “O Sapato é uma pessoa que sempre está com os pés no chão e realmente não é de esbanjar. Prova disso é a consciência dele ao pensar no futuro. Isso é muito importante, pois é um esporte de altos e baixos. As lesões são muito comuns e acabam afastando o atleta da ativa até o tempo total de recuperação. Ter essa visão lá da frente é essencial”, complementou.
Ao explicar sobre o que Cara de Sapato fez com todo aquele dinheiro, Luciano aproveitou para relembrar outras premiações do lutador, como o valor de R$ 400 mil que recebeu após ser campeão da 3ª edição do The Ultimate Fighter Brasil (TUF). “A maior parte do dinheiro que ele ganhou nesses anos de luta deixou aplicada. Outra parte usou para dar entrada em imóveis”, concluiu.