1 de 1 Na imagem colorida, uma mulher está posicionada no centro. Ela tem cabelos escuros e curtos, tem olhos castanhos e sorri para a câmera
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Vítima de ao menos cinco comentários transfóbicos em menos de uma semana de programa, a participante Linn da Quebrada, do Big Brother Brasil 22, tem recebido apoio de espectadores nas redes sociais. Nesse sábado (22/1), a equipe da sister publicou nota sobre os acontecimentos, documento no qual reforça a identidade travesti de Linn e aponta dados sobre violência contra o público trans no Brasil.
“Em nosso país, violências transfóbicas atravessam pessoas trans e travestis, estejam elas dentro de um reality show ou não. Essa violência é recorrente, tanto que o Brasil se manteve pelo 13º ano como o país que mais mata travestis e transexuais… Neste momento, pela primeira vez, grande parte do país está visualizando algumas das muitas violências as quais pessoas trans e travestis são submetidas diariamente. Infelizmente, Linn da Quebrada não é exceção”, disse parte a nota da artista.
Na nota, a equipe da participante ainda reforça que a prática de transfobia é crime previsto na Lei 7716/89 e o Brasil lidera as estatística de assassinatos de travestis e pessoas trans na América Latina e Central, “região que concentra 70% dos casos” ao redor do globo. Até a publicação deste texto, a nota, no Twitter, tinha cerca de 42 mil curtidas e mais de 6,6 mil retuitadas.
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A primeira edição do reality show Big Brother Brasil aconteceu em 2002 e teve como campeão Kléber Bambam. Ele recebeu 62% dos votos e levou para casa o prêmio de R$ 500 mil
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A segunda edição do programa também aconteceu em 2002 e foi exibido entre 14 de maio e 23 de julho. Rodrigo Leonel, que ficou conhecido como Caubói, recebeu 65% dos votos e faturou o prêmio de R$ 500 mil
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O BBB 3 foi marcado por uma das votações mais acirradas. Com 51% contra 49% dos votos, Dhomini Ferreira foi o grande vencedor e levou para casa R$ 500 mil
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Cida dos Santos foi a primeira mulher a ganhar o prêmio do programa. Com 69% dos votos, a sister do BBB4 conquistou o primeiro com recorde de votação
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O BBB 5 foi conquistado por Jean Wyllys. Ele levou o prêmio de R$ 1 milhão após receber 55% dos votos contra os 40% da Grazi Massafera. Jean foi o primeiro campeão LGBTQIA+
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Depois de Cida, Mara Viana foi a segunda mulher a conquistar o prêmio milionário. Campeã com 47% dos votos, a simpática senhora também faturou dois carros
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Após se envolver em polêmicas dentro da casa e viver um trisal com Iris Stefanelli e Fani Pacheco, Diego Alemão foi o campeão do BBB 7 com 91% dos votos
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Rafinha Ribeiro foi o campeão do BBB 8 com pouco mais de 50% dos votos. A edição ficou conhecida por ter conquistado a maior quantidade de votos em uma final desde o início do reality
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Com 34,85% contra 34,61% da segunda colocada, Max Porto foi o grande campeão da nona edição do Big Brother Brasil
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Além de aumentar o prêmio para R$ 1,5 milhão, O BBB 10 teve no elenco a presença de participantes de outras edições. Um dos veteranos foi Marcelo Dourado que, com 60% dos votos, levou o prêmio milionário para casa
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Após sofrer com relacionamento dentro da casa e ter o coração partido, Maria Melilo deu o troco, se envolveu com outro participante e superou os colegas da casa. Ela foi escolhida pelo público para ganhar o grande prêmio do BBB 11
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Com 92% dos votos, e uma das maiores porcentagens em uma final do programa, Fael Cordeiro foi o campeão do BBB 12
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Após receber 62,79% dos votos, a advogada e apresentadora Fernanda Keulla foi a 13ª vencedora do prêmio milionário dado pelo programa
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Vanessa Mesquita conquistou o prêmio do BBB 14 com 53% dos votos
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Cézar Lima foi o último homem a ganhar uma final do Big Brother Brasil. Com 65% dos votos, o rapaz faturou o prêmio milionário do BBB 15
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Após a preferida do público, Ana Paula Renault, ser expulsa do programa por agressão, Munik Nunes foi a grande campeã do BBB 16. A jovem se tornou milionária aos 19 anos
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Com uma trajetória polêmica, Emily Araújo foi a escolhida do público para faturar o grande prêmio do BBB 17. Concorrendo com Vivian Amorim, a jovem recebeu 58% dos votos
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O BBB 18 foi uma das edições que mais dividiram o público. Kaysar Dadour e Gleici Damasceno eram os grandes favoritos, mas a acreana levou a melhor e, com pouco mais de 57% dos votos, foi a grande campeã
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Apesar das diversas polêmicas envolvendo o nome de Paula Von Sperling, a loira foi a escolhida pelo público para faturar o grande prêmio do BBB 19. Ela recebeu 61% dos votos
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Thelma Assis levou a melhor de um dos maiores BBBs da história. Com 44% dos votos, a médica foi a campeã da edição 20 e faturou o prêmio milionário
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Com 90,15% dos votos, Juliette Freire foi a campeã do BBB 21. A paraibana foi a última vencedora do reality show e se destacou por sua voz e exaltação de sua terra natal
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Transfobia
Assim que entrou na casa, na quinta (20/1), Linna foi chamada de “ele” por Eslovênia, que logo foi corrigida pela artista. No dia seguinte, a cantora Naiara Azevedo enfatizou que ela “não chegou aqui [na casa] nem como mulher, nem como trans, ela chegou aqui como gente”. Linna rapidamente reforçou sua identidade travesti para corrigir a colega de confinamento.
Pouco depois, foi a vez de Rodrigo Mussi esbanjar ignorância no tratamento dispensado a Linna. O brother usou o termo “traveco”, de cunho pejorativo, para se referir à colega, e ainda iniciou um debate com a participante. “Quero perguntar se essa palavra, que não quero ficar falando, é realmente agressiva”, questionou o gerente comercial. “Com certeza”, rebateu Linn da Quebrada, contundente. “Você não sente quando você diz?”, questionou.
Também na sexta-feira (21/1), o surfista Pedro Scooby escorregou nas palavras e se referiu a Linna por pronomes masculinos, mas logo se corrigiu. Já no sábado (22/1), a participante foi questionada, por meio de torpedo anônimo, se “está solteiro“. O uso do sufixo masculino causou incômodo tanto dentro quanto fora da casa, e gerou reações negativas dos espectadores nas redes sociais. Na edição da TV aberta, foi mostrado que a médica Laís, que costuma estar próxima a Linna, foi a autora do “recado”.