BBB21: psicóloga analisa a personalidade de Juliette, Fiuk e Camilla
Os perfis de cada um dos três é capaz de garantir chances de eles se tornarem campeões
atualizado
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Juliette, Camilla de Lucas e Fiuk: o trio de finalistas do BBB21 não poderia ser mais diverso. Da mesma forma como em 2020, dois famosos e um anônimo disputam o prêmio de R$ 1,5 milhão e, ainda que a advogada paraibana tenha favoritismo, os perfis de cada um dos três é capaz de garantir chances de eles se tornarem campeões.
A psicóloga Maria Rafart analisou a personalidade dos três, desde o início do programa até a reta final, para entender melhor os motivos que os colocaram nessa decisão!
Fiuk
Fiuk tem personalidade mais fechada, custou a mostrar quem era ao longo da edição. Apesar de vir do show business, é tímido. Provavelmente tem algum grau de Transtorno de Déficit de Atenção, coisa que ele inclusive revelou numa prova em que a memória era o principal atributo exigido dos participantes. Revelou, ao longo da edição, traços de depressão, claramente demonstrados em seus longos momentos de solidão e choro.
O ambiente do BBB, por si só, é muito ansiogênico, e os estímulos negativos são muitos: o confinamento em si, as cores fortes da decoração da casa, as brigas diárias por assuntos ínfimos. A competição acirrada em todos os momentos junto com a permanente possibilidade de eliminação, mostraram um Fiuk ora ansioso, ora depressivo.
Segundo as regras do programa, é proibido tomar medicamentos para ansiedade. Fiuk teve que se curar, e aprendeu que boas doses de conversas sobre sua vida pessoal, boas alianças, e contato carinhoso com seus colegas, como fez em especial com Gilberto ao longo da última parte do programa, eram um bom remédio para ansiedade. Socializar foi a sua terapia.
Juliette é verborrágica ao extremo. Ela mesma se definiu assim na entrevista seletiva: eu falo demais. Esta característica de falar sempre, mesmo quando não haveria necessidade, pode esconder uma pessoa insegura, que quer sempre agradar a todos nos ambientes onde está. Pessoas que falam demais costumam ser mais impulsivas e dar-se conta do que falaram só depois de soltar o verbo.
Falar demais lhe rendeu a antipatia da maior parte da casa e foi mostrada num jogo da discórdia, no qual foi crucificada logo no início. Juliette aprendeu rápido que devia pensar antes de falar. Ainda falava muito durante a edição, mas parecia se importar com a dor do outro, pesando as suas palavras antes de colocar tudo para fora. O público viu esta evolução e embarcou na narrativa de injustiçada, que provavelmente vai render a sua vitória.
Juliette foi chamada de “Euliette” nas redes sociais por se autorreferenciar muitas vezes. Essa característica não evoluiu ao longo da edição: quase sempre, ela se coloca como exemplo para muitas coisas. Isto é característica de pessoas autocentradas. Os colegas de confinamento se irritaram com frequência por isso, mas ela já tinha conquistado o público, e quem a criticou, acabava sendo alvo negativo da sua imensa torcida nos paredões.
Camilla
Camilla aparenta usar de muito raciocínio para dar seus passos no BBB21. Isso é característica de pessoas que usam muito o seu lobo frontal: sabem calcular os efeitos de suas atitudes, e se controlam. No início, quando Lumena, Karol , Nego Di e Projota assumiram a condução do linchamento de Lucas e Juliette, ela poderia ter se manifestado.
No entanto, preferiu formar uma aliança de silêncio com João. Os dois ficavam observando o ambiente, quietos, pouco se posicionando. Assim, ela passou praticamente despercebida na munição que dois lados opostos da casa trocavam.
Este cálculo fez com que ela participasse apenas dos dois últimos paredões. Ganhou de Gil porque a torcida de Juliette não perdoou a traição de Gil e Sarah no meio da edição. Mas Camilla não deve faturar o prêmio. Ser planta de propósito a levou longe, mas o público não é bobo e não comprou a sua atuação na casa.