BBB21: Juliette e Gilberto ganhariam até R$ 6 milhões como influencers
Nas redes, Juliette Freire se tornou o case de sucesso da edição. A sister superou expectativas de sua equipe e soma 14 milhões de fãs
atualizado
Compartilhar notícia
Neste ano, no BBB21, Sarah Andrade, Gilberto Nogueira e Juliette Freire saíram do anonimato rumo à fama. Apesar de entrarem na competição como integrantes do grupo Pipoca, poderão sair aptos ao Camarote e com faturamento de até R$ 6 milhões. Os três participantes são os mais populares da edição nas redes sociais. Principalmente, a paraibana é uma das favoritas da web ao prêmio de R$1,5 milhão e, atualmente, acumula mais de 14 milhões de seguidores só no Instagram.
“Estamos extasiados com a repercussão dela nas redes sociais. Nunca chegamos a pensar em um número específico de seguidores, mas se fosse chutar eu diria uns 3 milhões”, revela a assessoria de Juliette.
Desde o ano passado, por meio de follows e unfollows, o público usa as redes sociais para demonstrar apreço ou “ranço” pelos participantes. Nas últimas semanas, Sarah Andrade sentiu na pele o peso do tribunal da internet. Depois que entrou no reality, a brasiliense chegou a figurar como uma das prediletas dos telespectadores e bateu a marca de 8 milhões de seguidores no Instagram.
No entanto, seus recentes posicionamentos e/ou falas dentro da casa, como a declaração de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), têm desagradado parte do público que, como reação, abandonou a loira na web. Atualmente, ela está com 7,8 milhões de followers.
Inclinação antiga
Antes mesmo de colocar os pés dentro da casa mais vigiada do Brasil, Juliette Freire, que, segundo sua assessoria de comunicação, encarou seletivas ao menos três vezes até entrar de vez para o reality, já demonstrava destreza para a carreira de digital influencer.
Maquiadora, ela costumava postar tutoriais de maquiagem e cabelo para seus seguidores.
“Os vídeos dela sempre foram mais no intuito de promover o trabalho de maquiadora. Ela gostava sim da ideia de ser blogueira, mas não trabalhava com isso. Não chegou a fazer publicidade, por exemplo. O que acontecia era de eventualmente receber algo e postar”, considera a equipe de Juliette.
Ver essa foto no Instagram
Fora do confinamento
Depois do boom nas redes, o cenário que aguarda Juliette aqui fora é repleto de possibilidades que vão além da carreira de influencer, de acordo com Fátima Pissarra, sócia de Preta Gil e Carlos Scappini na Mynd, agência especializada em cultura digital, música e entretenimento.
“Não só digital influencer, no caso dela [Juliette], também pode ser cantora, apresentadora e até atriz. Depende muito do trabalho que for realizado e quem empresariar para o melhor direcionamento, de acordo com o que ela mesma buscar como carreira”, analisa Fátima.
A equipe de Juliette confirmou ao Metrópoles que, antes mesmo de deixar o confinamento, o nome dela foi procurada para muitos trabalhos.
“Não sei precisar quantas marcas, porque são muitas e dos mais diversos segmentos: de alimentos, clínicas de estética, cosméticos, e-commerce etc. A ideia é filtrar as propostas, separar o que a gente acha interessante, para que ela decida quando sair da casa. Como influenciadora, cantora, maquiadora, etc… o que a gente sonha, mesmo que ela não saiba (mas sei que ela ficaria feliz em saber), é uma carreira a longo prazo, sólida. Assim como Grazi e Sabrina Sato, por exemplo”, prospecta a assessoria de Juliette.
Quem perde, também ganha
Favoritismos à parte, o BBB21 ainda não tem ganhador definido. Em uma trama com oscilações constantes, não é possível ainda definir, ao certo, quem vai levar o prêmio em dinheiro para casa.
No Big Brother Brasil até mesmo quem “perde” o grande prêmio, pode ganhar. No caso dos participantes com ampla influencia nas redes, o lucro com os trabalhos pós-reality podem ser capazes, inclusive, de superar o valor da premiação oferecida pelo programa.
“Dependendo da assessoria, dá para fazer o valor do prêmio em menos de três meses, mas precisa de estratégia e também ter credibilidade. Existem as marcas imediatas, mas manter o longo prazo é a maior tarefa de uma assessoria de sucesso”, detalha Fátima.
Fazer um cálculo de quanto um ex-BBB pode lucrar depois de ser exposto no reality, independente da quantidade de seguidores que alcançou, é difícil por não saber quais serão os contratos firmados.
“A conta não é pelo número de seguidores somente um valor (X). É necessário desenhar uma linha de trabalho de meses a um ano inicialmente, e buscar estes objetivos. Em 12 meses é possível alcançar um faturamento de R$ 3 a R$ 6 milhões, por exemplo”, aponta a sócia.
Camilla de Lucas e Fiuk já são agenciados pela Mynd. Atualmente, a agência está cuidando da mãe de Gil e está de olho no brother para quando ele deixar a casa. “Gostamos muito do perfil dele. E sempre estamos de olho nos potenciais talentos”, complementa.
Fátima explica que não existem critérios pré-definidos por parte das empresas ao escolherem um brother como rosto fora da casa.
“Não tem um perfil específico, depende muito do participante. No caso do Gil, por exemplo, ele é economista, então nada mais natural que empresas desse segmento procurarem ele”, exemplifica.
“Juliette é um ponto fora da curva que está conseguindo de fato cumprir o grande sonho de todos participantes: ter uma visibilidade nacional altíssima e também ser uma grande favorita ao prêmio de R$ 1,5 milhão. Muitas vezes, o dinheiro fica em segundo plano, visto que ao sair do programa os participantes que têm as melhores ‘imagens comerciais’ são bombardeados de propostas de empresas para fazer publis e presenças – o que consequentemente as cifras alcançam rapidamente o valor integral do prêmio”, pondera o especialista de marketing digital Agamenon Filho.