BBB20. Pai de Gizelly foi assassinado quando ela tinha seis anos
A mãe de Gizelly, Márcia Machado, contou que Osmir estava no trabalho quando foi surpreendido por criminosos que dispararam contra ele
atualizado
Compartilhar notícia
A mãe da participante do BBB20 Gizelly Bicalho, Márcia Machado, contou uma história triste sobre a vida da sister. Segundo ela, o pai de Gi, Osmir de Sales Abreu, foi assassinado quando ela tinha apenas 6 anos. As informações são do portal Extra.
“A minha maior preocupação era que ela crescesse e se tornasse uma pessoa frustrada. Por isso eu fiz de tudo para que tivesse todas as oportunidades”, contou Márcia, ao lembrar do crime que ocorreu em julho de 1998.
Segundo Márcia, Osmir estava no trabalho, um escritório em Iúna (ES) quando foi surpreendido por criminosos que dispararam contra ele. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu aos 33 anos. Até hoje, os responsáveis pelo assassinato não foram capturados.
“Meu marido estava ao telefone e o barulho [do tiro] foi tamanho que a pessoa que falava com ele do outro lado da linha escutou. Até hoje é um mistério quem fez isso e ninguém foi julgado”, explicou a mãe da sister.
Márcia explicou que não esquece o momento em que Gizelly, “sempre muito esperta”, percebeu que algo de mais sério ocorrera com Osmir.
“Chegaram uns carros com funcionários e até os médicos para darem a notícia. Quando a Gizelly ouviu a palavra ‘funerária’ ela começou a falar: ‘Meu pai não está só machucado, ele morreu’. No dia seguinte, ela me perguntou: ‘Mãe , eu nunca mais vou falar a palavra pai?’ “, relembra.
Segundo Márcia, Osmir e Gi eram muito apegados: “Era bom pai demais, muito cuidadoso. Queria que Gizelly fosse médica”. Como marido, ela continua, era mais à moda antiga: “Bancava tudo. Era aquele provedor do lar mesmo. Ele era lindo, alto, fazia sucesso aqui no interior com a mulherada. Era apaixonada por ele”.
Dificuldades
Após a morte de Osmir, mãe e filha sofreram diversas dificuldades financeiras. “As coisas foram acabando… Me desfiz de terreno para bancar os estudos dela. Em outro momento, precisei vender um carro para pagar uma mensalidade da faculdade. Os cursos que ela precisava fazer também. Meus pais me ajudavam quando apertava. Isso para nunca deixar a peteca cair”, relatou.
Márcia não relaciona a profissão de Gi, que é advogada, com a tragédia: “O negócio dela é defender as pessoas e evitar injustiças; não acusar”.