BBB20. Lucas sobre o jogo: “Não sou vilão. Entrei para competir”
O participante foi bastante criticado por não doar estalecas, mas garante que não mudaria de estratégia
atualizado
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Lucas, eliminado do Big Brother Brasil 20 com 62% dos votos, não se enxerga como vilão desta edição. Para o catarinense, que protagonizou várias discussões e ficou marcado por se recusar a doar estalecas, ele estava usando apenas uma estratégia para desestabilizar os adversários. No entanto, a tática não funcionou e ele acabou sendo rejeitado pelo público. Mesmo assim, ele garante que faria tudo de novo.
“Eu sou assim, sou competitivo. Não mudaria o que eu fiz”, afirmou em entrevista. Fora da casa, Lucas diz que não tem mágoa de nenhum colega de confinamento e que vai torcer por Felipe Prior.
Confira a entrevista:
Qual foi o melhor momento da experiência do BBB20?
Tive ótimos momentos. As amizades que eu fiz lá dentro, ter conhecido pessoas com personalidades tão diferentes… Mas foi na primeira prova, em grupo e ainda com o muro na casa, que a ficha começou a cair. Ali eu entendi que era uma competição mesmo.
Qual era a sua principal estratégia para chegar ao primeiro lugar?
A minha estratégia era ser eu mesmo, não interpretar nenhum personagem. As pessoas gostando ou não do meu jeito de ser, eu não iria ser quem eu não sou. Fui a mesma pessoa do início ao fim.
A sua decisão de não doar as estalecas irritou muita gente na casa e foi bastante repercutida aqui fora. Qual era o seu objetivo com essa jogada?
O Big Brother Brasil é uma competição, um jogo. Fiz isso para desestabilizar os outros participantes. Eles usaram as armas deles para me desestabilizar e eu usei as minhas. Achei que era válido.
Foi esse o motivo usado por Guilherme para te colocar no paredão. Você se arrepende de ter tomado essa decisão?
Não me arrependo. Faria de novo e, se eu voltasse desse paredão, seria zero estalecas mais uma vez (risos). Se desse para desestabilizar os outros jogadores, desestabilizaria o máximo possível.
Mas você acabou eliminado. Ainda acha que foi a melhor estratégia?
Eu sou assim, sou competitivo. Não mudaria o que eu fiz. Não sei se todo mundo me acompanhou 24 horas por dia, talvez muita gente tenha se deixado levar pelo que ouviu dizer, pelos burburinhos. Isso pode ter influenciado na minha saída. O BBB tem torcidas muito fortes.
No começo dessa semana, no jogo da discórdia, você foi classificado pela maioria dos confinados como um influenciador. Você se sente dessa maneira?
Eu concordo e fico bem feliz de ter conseguido influenciar bastante gente, assim como influenciei o Guilherme e o Babu a pararem de fumar, o Hadson a não falar tanta besteira. Espero conseguir influenciar cada vez mais gente pelo lado positivo.
Você se considera um vilão desta edição?
Cada um tem a sua maneira de interpretar as coisas, mas eu não me acho um vilão, não. Eu entrei para competir.
Nesse convívio você acabou ficando muito amigo do Prior. O que vocês tinham em comum?
O nosso pensamento de ser competitivo, de ganhar as provas, era muito parecido. A gente tinha muitas ideias diferentes também, mas um respeitava o outro, independente de concordar não. Cada um agia conforme seu coração mandasse.
Além do Prior, você fez outras amizades na casa?
Com certeza. Quero levar todos os 19 participantes comigo daqui para frente. Aqui fora não tem jogo, quero ser amigo de todos eles, sem exceção.
Quem você acha que está forte no jogo?
Acho o Prior muito forte.
Fora do BBB, quais são os seus planos?
Agora eu quero curtir os meus amigos, minha namorada, minha família. Aproveitar (risos)!