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Atriz Eva Todor morre aos 98 anos

Com mais de 80 anos de carreira, intérprete ganhou destaque em novelas como “Partido Alto” (1984) e “O Cravo e a Rosa” (2000)

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Eva Todor em O Cravo e a Rosa
1 de 1 Eva Todor em O Cravo e a Rosa - Foto: Reprodução/TV Globo

A atriz Eva Todor morreu, aos 98 anos, na manhã de domingo (10/12) em sua casa, no Rio de Janeiro. Nascida na Hungria e radicada no Brasil desde 1929, a intérprete não atuava desde a novela “Salve Jorge” (2012) e sofria de Mal de Parkinson. A causa do falecimento foi pneumonia.

Com mais de 80 anos de carreira na televisão, no teatro e no cinema, Eva ganhou popularidade em telenovelas como “Sétimo Sentido” (1982), “Partido Alto” (1984), “Hilda Furacão” (1988) e “O Cravo e a Rosa” (2000). Foi casada duas vezes, com Luis Iglesias e Paulo Nolding, mas não teve filhos.

6 imagens
"Salve Jorge" (2012): último papel
Papel de Miss Jane na novela "América" (2005)
"Suave Veneno" (1999)
A novela será reprisada pelo Canal Viva
"Caminho das Índias" (2009): papel de Dona Cidinha
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Eva Todor em "Sétimo Sentido" (1982), folhetim de Janete Clair

TV Globo/Divulgação
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"Salve Jorge" (2012): último papel

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Papel de Miss Jane na novela "América" (2005)

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"Suave Veneno" (1999)

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A novela será reprisada pelo Canal Viva

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"Caminho das Índias" (2009): papel de Dona Cidinha

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Trajetória
A húngara usava o sobrenome artístico Todor, mas foi batizada como Eva Fodor em 1919, ano em que nasceu. A atriz começou sua trajetória no balé e, ainda criança, teve passagem pela Ópera Real de Budapeste.

A família da pequena dançarina trocou a Europa pelo Brasil em 1929, em pleno período de incertezas sociais e tensões entre as duas grandes guerras. No novo país, chegou a ter aulas de dança clássica com a renomada russa Maria Olenewa, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Identificada com personagens cômicos, Eva participou da intensa cena de teatro de revista no Rio ao longo dos anos 1940 e 1950. À época, fundou sua própria companhia, a “Eva e Seus Artistas”, e também acumulou papéis dramáticos, como em “Cândida” (1946).

No cinema, Eva acumulou poucos papéis. Estreou em “Os Dois Ladrões” (1960), chanchada de Carlos Manga, estrelada por Oscarito, e por último em “Meu Nome Não É Johnny” (2008), em que Selton Mello encarna um famoso traficante.

Seus trabalhos conhecidos foram mesmo na telinha. Eva marcou o público ao interpretar Kiki Blanche na novela “Locomotivas” (1977). A personagem se tornou tão popular que a atriz reinterpretou a personagem no remake de “Ti Ti Ti” (2010).

A longa trajetória da húngara na TV brasileira ainda rendeu participações em séries como “Sob Nova Direção” (2004-2007), “A Diarista” (2004-2007), “JK (2006) e “Amazônia” (2007).

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