Ator Franco Nero explica por que recusou papel em O Protetor 3
Conhecido mundialmente por atuar no premiado Django Livre, o ator italiano participa do 25º Festival do Rio onde lança o longa Dias Felizes
atualizado
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Rio de Janeiro — Ícone do cinema italiano e conhecido mundialmente por filmes como Django Livre, o ator Franco Nero está no Brasil para divulgar seu mais recente trabalho, o longa Dias Felizes, que integra a programação do 25º Festival do Rio. Em entrevista ao Metrópoles, o veterano explicou por que recusou papel em O Protetor — Capítulo Final, derradeiro da trilogia encabeçada pelo astro Denzel Washington.
Em Dias Felizes, Franco Nero dá vida a um homem que se prontifica para cuidar de uma ex-companheira, uma atriz renomada que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA) — mesmo estando separados há muitos anos. Antonio e Margherita, com o tempo, reconstroem a relação a partir do sofrimento. Veja o trailer.
Quando recebeu o roteiro de Dias Felizes do diretor Simone Petralia, o tema universal sobre amor de pronto conquistou o ator. A paixão à primeira vista pelo romance de Antonio e Margherita foi tamanha, que Franco Nero recusou o convite para viver o médico Enzo Arisio, do blockbuster O Protetor 3, gravado no Sul da Itália.
“Quando vou aceitar um trabalho, eu não levo em consideração se é um grande filme americano, ou se será distribuído para todo o mundo. Mas se eu gosto do roteiro, do trabalho no dia a dia no set. […] O papel no filme do Denzel Wshington eu não gostei, e já estava fazendo Dias Felizes, então eu recusei”, conta Franco, sobre o personagem que acabou ficando com Remo Girone.
Relação com o Brasil
Não é a primeira vez de Franco Nero no país. Em 2013, o ator estreou o brasileiro A Memória que Me Contam, de Lucia Murat, ao lado das atrizes Irene Ravache e Simone Spoladore. Na época, ele chegou a aprender português para dar vida a Paolo, italiano radicado no Brasil. Desde então, contudo, o artista não aterrissava na Cidade Maravilhosa.
“Sempre gostei muito de vir ao Brasil, minha primeira vez aqui foi nos anos 1980. Desde o filme com a Murat que não vinha aqui, e quando me convidaram para participar do Festival do Rio, aceitei na hora”, comemora Franco, que revelou, ainda, o desejo a voltar a gravar aqui, de preferência com o diretor Bruno Barreto.
*A repórter viajou a convite da produção do 25º Festival do Rio