Ativistas protestam atirando purê de batatas em quadro de Claude Monet
Além de Monet, obras de Leonardo Da Vinci e Vincent Van Gogh foram vandalizados recentemente
atualizado
Compartilhar notícia
Dias após ativistas jogarem sopa de tomate sobre uma tela de Vincent Van Gogh, na National Gallery, em Londres, uma obra de Claude Monet também foi alvo de ataque no museu de Potsdam, cidade localizada nos arredores de Berlim, na Alemanha.
A obra, que faz parte da série “Les Meules”, ou palheiros, e retrata pilhas de trigo colhido, foi atingida por uma massa de purê de batatas, nesse domingo (23/10).
De acordo com relato de um dos responsáveis pelo ato, a ideia é chamar atenção para problemas sociais que atingem milhões de pessoas mundo afora. “As pessoas estão morrendo de fome, estão congelando, estão morrendo”, afirmou.
Segundo um porta-voz do museu, o quadro de Monet é protegido por uma película de vidro e não foi danificado. O museu abriu uma investigação junto à polícia alemã por invasão e danos à propriedade.
A obra faz parte do acervo da instituição desde 2019, quando foi adquirido por US$ 110,7 milhões, hoje equivalentes a R$ 580 milhões, num leilão da Sotheby’s.
Protestos são cada vez mais comuns
Além do ato de vandalismo contra as obras de Monet, nesse fim de semana, e de Van Gogh, no início do mês, em abril deste ano, um visitante disfarçado atirou o que parecia ser um bolo com cobertura de chantilly na Mona Lisa, do pintor Leonardo Da Vinci, no Museu do Louvre, em Paris. No protesto, esse homem também emitiu falas em favor da proteção do planeta.
Em julho, outros dois ativistas colaram as mãos no vidro da pintura de Sandro Botticelli, Ultima Generazione (Última Geração, em português). Esse caso aconteceu em Florença, Itália. Outro caso de ativistas ambientais.