Artista da música eletrônica, Sophie Xeon morre aos 34 ao tentar ver a lua
Sophie foi a primeira mulher trans a ser indicada a um Grammy, em 2018, por seu álbum de música eletrônica de vanguarda
atualizado
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A artista britânica Sophie Xeon morreu na manhã deste sábado (30/1), aos 34 anos, por volta das 4h em Atenas, na Grécia. O óbito foi confirmado por Ludovica Ludinatrice, sua assessora.
“Com profunda tristeza, informo que a musicista e produtora SOPHIE morreu nesta manhã, às 4 horas em Atenas, onde ela estava vivendo, após um acidente repentino”, informou nota de Ludinatrice.
A família de Sophie também divulgou nota que informa que a cantora teria morrido após uma queda quando tentava ver a lua.
“Fiel à sua espiritualidade, Sophie fez uma escalada para ver a lua cheia e acidentalmente escorregou e caiu. Ela sempre estará aqui conosco. A família agradece a todos pelo carinho e apoio e pede privacidade neste momento devastador.”
Informações mais precisas sobre o acidente não foram divulgadas para a imprensa.
Carreira
Sophie Xeon nasceu em Glasgow, na Escócia, em 1986. Lançou seu primeiro single, Nothing More to Say, em 2013. Nos últimos anos consolidou sua carreira como cantora, compositora, produtora e DJ, tendo colaborado com Madonna, Charli XCX e Nicki Minaj.
Seu álbum de estreia, Oil of Every Pearl’s Un-Insides, de 2018, foi aclamado por público e crítica, dando novo fôlego à música eletrônica. O álbum recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de música eletrônica, tornando Sophie a primeira mulher trans a ser indicada na premiação
Sophie era conhecida por ser uma figura reclusa e por muito permaneceu anônima. Com o vídeo de It’s Okay to Cry, de 2017, o público conheceu seu rosto e sua voz, além de saber que Sophie era uma mulher trans.