Antonio Fagundes barra atrasados em peça, e polícia precisa conter tumulto
Antonio Fagundes não deixou que pessoas atrasadas assistissem à apresentação, o que causou grande confusão na porta do local
atualizado
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O ator Antonio Fagundes impediu a entrada de pessoas que se atrasaram para assistir à sua peça, Baixa Terapia, no sábado (14/1), no Rio de Janeiro. O público barrado se irritou com a atitude, e a revolta foi tão grande que a polícia precisou ser acionada para conter o tumulto.
De acordo com o jornal O Globo, cerca de 50 pessoas tentaram entrar no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, após o terceiro sinal, mas acabaram ficando do lado de fora do local.
Por conta do impedimento, os atrasados foram informados de que precisariam comprar ingressos para outro dia de apresentação. Irritados, algumas pessoas esmurraram a porta do estabelecimento e chegaram a ameaçar funcionários do local. O espetáculo foi interrompido e a polícia precisou intervir.
“Estamos revoltadas com a total falta de carinho e empatia do ator Antonio Fagundes e sua equipe para com o público. Desejo ao profissional que volte para São Paulo, porque o Rio não é sua praia”, disseram duas mulheres para a reportagem. Outra pessoa também se revoltou:
“Nós (eu e meu marido, idosos) e cerca de mais 50 pessoas fomos impedidos de entrar no teatro para ver a peça. No dia anterior, foram barradas mais de 30 pessoas. Assim será por toda a temporada?”.
Antonio Fagundes se pronuncia
Ao jornal, Antonio Fagundes alegou que não permite a entrada de pessoas depois do início da apresentação há mais de 40 anos.
“O espetáculo começa RIGOROSAMENTE no horário marcado e não é permitida a entrada após o início, não havendo troca de ingressos e/ou devolução do dinheiro”, diz o ingresso do show.
“Eu me sinto até desconfortável de falar sobre isso, porque é como se a gente tivesse que explicar para as pessoas o que significa a palavra ‘começa’. Se uma peça começa às 20h, a pessoa não pode chegar no teatro faltando dois minutos para as 20h e achar que ela está no direito de atrapalhar as outras pessoas”, completou Fagundes.
“Não tenho nenhuma pretensão de educar ninguém, mas de respeitar quem merece ser respeitado. Minha ideia não é penalizar alguém por ter chegado atrasado, mas favorecer aqueles que chegaram na hora”, concluiu.