metropoles.com

5 livros, além de A Amiga Genial, para conhecer Elena Ferrante

A Amiga Genial, escrito por Elena Ferrante, foi eleito o melhor livro do século 21 em uma lista do The New York Times

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
Imagem colorida da capa do livro A Vida Mentirosa dos Adultos, de Elena Ferrante - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida da capa do livro A Vida Mentirosa dos Adultos, de Elena Ferrante - Metrópoles - Foto: Divulgação

A lista de 100 melhores livros do século, divulgada pelo The New York Times na semana passada, gerou controvérsia entre leitores por causa da primeiro lugar: A Amiga Genial, obra de Elena Ferrante que inicia a Tetralogia Napolitana, conquistou a aclamada posição.

Além de A Amiga Genial, a Tetralogia Napolitana é formada pelos livros História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e de Quem Fica e História da Menina Perdida.

E mesmo que ninguém saiba quem é Elena Ferrante — isso mesmo, a identidade da autora é um mistério desde o lançamento de seu primeiro livro, em 1991 —, ela ainda é considerada por muitos como uma das melhores escritoras da atualidade.

Capa do livro A Amiga Genial - Metrópoles
Livro A Amiga Genial, de Elena Ferrante, foi lançado no Brasil pela editora Biblioteca Azul e conta com 336 páginas. A obra é vendida por R$ R$ 69,90.

 

O Metrópoles preparou uma lista com cinco livros de Ferrante para quem quer conhecer mais sobre a autora.

Confira a lista:

1. Dias de Abandono (ed. Biblioteca Azul)

A autora Elena Ferrante utiliza suas palavras cortantes e sua clareza brutal para percorrer o turbilhão emocional vivido por Olga após um casamento fracassado. Traída e se sentindo abandonada pelo marido, a personagem enfrenta conflitos internos em meio à nuvem cinzenta da desolação e da nova e inquietante realidade que se apresenta.

2. As Margens e o Ditado: Sobre os Prazeres de Ler e Escrever (ed. Intrínseca)

Nos breves ensaios reunidos em As Margens e o Ditado, a autora fala sobre a própria jornada como leitora e escritora e oferece um raro olhar sobre as origens de seus caminhos literários. Escreve a respeito de suas influências, lutas e sua formação intelectual, descreve os perigos do que ela chama de “língua ruim” e sugere maneiras pelas quais a tradição há muito excluiu a voz das mulheres.

Partindo de suas brilhantes reflexões a respeito dos trabalhos de Emily Dickinson, Gertrude Stein, Ingeborg Bachmann e outras, Ferrante propõe, então, uma fusão do talento feminino.

3. A Vida Mentirosa dos Adultos (ed. Intrínseca)

As mudanças no rosto de Giovanna anunciam o início da adolescência e não passam despercebidas em casa. Dois anos antes de abandonar a família e o confortável apartamento no centro de Nápoles, Andrea não se dá conta do que sentencia quando sussurra para a esposa que a filha é muito feia.

Essa feiura estética, mas que também indica uma possível falha de caráter, recai sobre Giovanna como uma herança indesejável de Vittoria, a irmã há muito renegada por Andrea. Aos doze anos, a menina vê um rosto no espelho e, embora não compreenda a fundo o peso daquela comparação, sente que algo está irremediavelmente à beira de um abismo.

4. A Filha Perdida (ed. Intrínseca)

O livro acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca.

Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida – e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.

5. Frantumaglia: Os Caminhos de uma Escritora (ed. Intrínseca)

Nas páginas de Frantumaglia, a própria Elena Ferrante explica sua escolha de permanecer afastada da mídia, permitindo que seus livros tenham vidas autônomas. Defende que é preciso se proteger não só da lógica do mercado, mas também da espetacularização do autor em prol da literatura, e assim partilha pensamentos e preocupações à medida que suas obras são adaptadas para o cinema e para a TV.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?