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Zoonoses tem 22 animais à espera de um lar no DF. Veja fotos

Para tê-los, é necessário apresentar documento que comprove maioridade e assinar um termo de responsabilidade. Os animais já estão vacinados

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Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília
Cachorro esperando ser adotado 3
1 de 1 Cachorro esperando ser adotado 3 - Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Para quem busca um amigo de quatro patas, a oportunidade é agora. A Unidade de Vigilância de Zoonoses de Brasília está com 15 cães e sete gatos esperando serem adotados. Os cães disponíveis para adoção não possuem doenças, já realizaram exames para leishmaniose, estão vacinados contra raiva e também receberam tratamentos para possíveis parasitas, como pulgas e carrapatos. Os gatos também passaram pelos mesmos cuidados necessários.

A Unidade de Vigilância de Zoonoses de Brasília conta com laboratórios para realizar vigilância de doenças, além de canil e gatil públicos. A castração em parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental também estará disponível para agendamento, caso o novo tutor queira, é só avisar na hora da adoção.

Para tê-los, os bichinhos estão disponíveis na Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste, ao lado do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O horário de visitação é das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira. É necessário apresentar documento de identificação com foto,  comprovar maioridade e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal.

Veja imagens de alguns dos bichinhos disponíveis:

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Atualmente, os animais são recolhidos apenas com ordem judicial, após denúncias públicas. O médico veterinário e gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaias Chianca, esclarece que o recolhimento dos bichinhos só ocorre em casos de animais com vínculo epidemiológico em alguma área ou com sinais clínicos evidentes e Diagnóstico Laboratorial de Zoonoses de importância em saúde pública. “O objetivo da Zoonoses é saúde pública humana. Não temos o viés de ser abrigo de animais. Então não tem como a gente sair recolhendo animais atendendo ao objeto de saúde pública, seria um desvio de finalidade da Zoonose”, explica o gerente.

Segundo o veterinário, antigamente o destino de muitos animais era a eutanásia, que hoje é proibida. “A maioria das pessoas que denuncia o recolhimento de animais comuns não se preocupa com o destino do animal. Não temos como mantê-los, a verba que nos sustenta é do Sistema Único de Saúde (SUS)”, completa Isaias.

 

 

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