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Zoológico de Brasília recebe ariranha fêmea do Aquário de São Paulo

Ação que trouxe o animal visa contribuir para a reprodução e preservação da espécie, comum na América do Sul e sob ameaça de extinção

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Divulgação/Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB)
Ariranha Zoo
1 de 1 Ariranha Zoo - Foto: Divulgação/Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB)

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) recebeu, na última sexta-feira (23/9), uma fêmea de ariranha (Pteronura brasiliensis) de 8 anos, apelidada Saráe. O animal estava no Aquário de São Paulo.

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Animal estava no Aquário de São Paulo
A fêmea chegou ao Zoo de Brasília na última sexta-feira (23/9)
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Fêmea tem 8 anos

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Animal estava no Aquário de São Paulo

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A fêmea chegou ao Zoo de Brasília na última sexta-feira (23/9)

Divulgação/Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB)

A ariranha, também conhecida como lontra-gigante, é a maior espécie de lontra do mundo e tem presença apenas na América do Sul. No Brasil, é encontrada nos biomas Amazônia, Pantanal, Cerrado e na Mata Atlântica — onde é considerada criticamente ameaçada de extinção.

As ariranhas têm sido bastante caçadas devido à comercialização da pele desses animais. Além disso, sofrem com a perda de habitat e a superexploração da pesca, pois peixes são o principal alimento da espécie.

A espécie foi transportada gratuitamente pela Latam Cargo, por meio do programa Avião Solidário. Ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, Saráe foi recebida pela equipe de fauna do terminal aéreo e por técnicos do zoo, na área de animais vivos.

A Associação de Zoológicos do Brasil (Azab) e o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), junto a vários zoológicos e aquários brasileiros, estabeleceram como meta manejá-las de modo organizado, para manter a variabilidade genética, a qualidade demográfica das ariranhas em cativeiro e para contribuir com a conservação delas.

O objetivo do zoo da capital federal é juntar Saráe a Macau, macho da mesma espécie que está sob cuidados da FJZB desde 2019.

“O Zoológico de Brasília é o maior reprodutor da espécie no Brasil e um dos maiores do mundo, sendo referência no manejo e cuidado dessa espécie. A ideia é de que [o zoo] possa continuar contribuindo para que esses animais não desapareçam na natureza”, disse o diretor de mamíferos do FJZB, Filipe Reis.

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