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Zona Verde: GDF não descarta rever regra de cobrança em quadras residencias

Após reunião com parlamentares, governo também declarou que estuda alterar o modelo da concessão, fatiando os estacionamentos por lotes

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Em reunião remota com parlamentares sobre o projeto Zona Verde no Distrito Federal, o governo sinalizou a possibilidade de revisão da proposta. O Executivo local não descarta a flexibilização da cobrança em quadras residenciais e ampliar os lotes da concessão.

Diante dos questionamentos dos parlamentares sobre o estacionamento rotativo, o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, afirmou que existe a possibilidade de ampliação de vagas gratuitas para moradores.

Pela proposta inicial, cada família teria direito a apenas uma vaga na quadra. “O governo fez a proposta de uma vaga e está querendo ouvir os moradores. Não é intenção cobrar do morador”, pontuou.

“Se vai ser uma, duas, três, quatro, para o governo não faz diferença. Não há apelo comercial na área residencial”, completou. Segundo o Palácio do Buriti, a cobrança é para proteger as áreas residências da fuga de motoristas das quadras comerciais.

“A ideia é proteger os moradores”, reforçou. Por outro lado, Casimiro lembrou que não há vagas nas quadras residenciais para todos os apartamentos. “Se vai ser um, dois carros por apartamento, a gente está aberto a receber contribuições”, declarou. No entanto, mesmo com a eventual flexibilização para os moradores, a cobrança nas quadras residenciais está mantida.

Fatiamento

Casimiro também destacou que a concessão poderá ser fatiada, ao invés do lote único proposto pelo governo. Já existe a proposição para a divisão. Também a possibilidade de revisão do tempo de concessão.

A proposta inicial do governo é de implantar a Zona Verde em lote único. A empresa vencedora pagaria outorga de aproximadamente R$ 785 milhões para o governo e depois repassaria 10% da arrecadação mensal ao DF, por 30 anos de concessão.

De acordo com Casimiro, o projeto será reformulado. Em breve uma nova versão será apresentada para a comunidade.

Confira a versão original:
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Participantes

Participaram do debate os deputados distritais Fábio Felix (PSol), Leandro Grass (Rede), Reginaldo Sardinha (Avante), Chico Vigilante (PT), Jaqueline Silva (PTB), Valdelino Barcelos (PP), Rodrigo Delmasso (Republicanos), Jorge Vianna (Podemos), a senadora Leila Barros (PSB) e o secretário de Assuntos Parlamentares na Câmara Legislativa, Bispo Renato.

Na leitura de Félix, pela redação atual, os recursos arrecadados pelo Zona Verde não estão carimbados para fortalecer o transporte público do DF. “A depender das taxas, esse projeto vai gerar segregação no DF”, alertou.

Monitoramento

Segundo o presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana na Câmara Legislativa, Valdelino Barcelos, membro da base do governo, o projeto tem sua importância para o DF, mas ainda está em fase de construção.

“Toda a cidade precisa sair ganhando. Uma coisa é certa: os estacionamentos públicos estão saturados e a população cobra providências há bastante tempo. O governo apresentou uma proposta que ainda será amadurecida”, arrematou.

Aperfeiçoamentos

Do ponto de vista de Leandro Grass, a ideia da Zona Verde não é ruim, mas o projeto precisa de melhorias e garantias de investimento no aperfeiçoamento do transporte público.

Para Grass, seria ideal fatiar o serviço em mais lotes e ampliar o retorno mensal para os cofres públicos. “Em Vitória, os estacionamentos rotativos têm retorno mensal de 32,7%. Esse modelo do DF está bem fora dos padrões”, comentou.

Além dos parlamentares, o Tribunal de Contas do DF (TCDF) também monitora o projeto da Zona Verde.

 

 

 

 

 

 

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