WhatsApp da CLDF recebe 40 denúncias relativas a coronavírus

Cerca de 10 horas após ter sido lançado, o WhatsApp da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara Legislativa recebeu, nesta quarta-feira (18/03), mais de 40 denúncias relacionadas à desobediência de empresas e de órgãos públicos ao decreto do governo local para evitar a proliferação do coronavírus no Distrito Federal.

Entre os relatos recebidos, estão o funcionamento de uma escola de línguas na 214 Norte, mesmo após a determinação do governo para que as instituições suspendam as atividades; e funcionários terceirizados sendo obrigados a trabalhar em administrações regionais, apesar da decretação de ponto facultativo até a sexta-feira (20/03).

Hospitais também estão na lista de denúncias. Tanto públicos quanto particulares são alvo de reclamações no atendimento. Também há queixas sobre empresas de telemarketing que estariam “confinando” empregados e outras que não dispensaram seus trabalhadores que fazem parte do chamado grupo de risco.

“Estamos vivendo uma grave crise epidêmica, com aumento exponencial de demandas por serviços de saúde, de assistência social. Precisamos mapear a prestação desses serviços fiscalizando os atendimentos e ajudando a população a ter acesso a direitos fundamentais neste momento. A central tem o objetivo de unir essas demandas para que possamos dar o melhor encaminhamento possível a cada uma delas”, afirmou o presidente da CDH, Fábio Felix (PSol).

O WhatsApp da CDH foi criado para dar possíveis orientações no acionamento dos serviços públicos, entre eles o combate ao coronavírus. Além desse viés, também podem ser recebidas denúncias sobre violações de direitos humanos, entre as quais: atendimento negado ou negligenciado à saúde; assédio moral contra servidores ou pacientes; LGBTIfobia, racismo ou qualquer outro tipo de discriminação durante procura a qualquer um dos serviços, entre outras.