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“Voaram alto”, diz comerciante sobre mãe e filha atropeladas no DF

Sandra Sousa Freire, 33 anos, e a filha Heloisa Sousa Freire, de 3, foram atropeladas por moto nessa segunda-feira (10/10), em Planaltina

atualizado

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Mãe e filha sorriem para foto
1 de 1 Mãe e filha sorriem para foto - Foto: Reprodução

Testemunhas do atropelamento que matou mãe e filha nessa segunda-feira (10/10), na Avenida Independência, em Planaltina, contam que o motociclista João Batista Siqueira, 36, passava todos os dias pelo local em alta velocidade. A moto atingiu as vítimas a 150 km/h, a velocidade permitida na via é 60 km/h.

Sandra Sousa Freire, 33 anos, e a filha Heloisa Sousa Freire, de 3, atravessavam faixa de pedestre quando foram atingidas. As duas morreram na hora. Nesta terça-feira (11/10), a Justiça do Distrito Federal converteu para preventiva a prisão em flagrante de João Batista.

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“Eu vi o momento que ele caiu da moto e o veículo atingiu a mulher e a criança. As duas voaram alto, porque a moto pegou em cheio as duas. Depois, já foi todo mundo correndo para ajudar, inclusive eu, mas as duas estavam mortas já. Não tem como sobreviver sendo atropelado naquela velocidade ali”, comentou um comerciante que preferiu não se identificar.

Veja imagens das vítimas e do local do ocorrido:

9 imagens
Motociclista passou pelo teste do bafômetro, e resultado deu negativo
Moto parou a 300 metros do local do ocorrido
Vítimas atravessavam a faixa quando foram atingidas pela moto
Veículo era conduzido por João Batista Siqueira
Polícia Militar do Distrito Federal acompanhou o caso
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As vítimas, Sandra e Heloísa morreram na hora

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Motociclista passou pelo teste do bafômetro, e resultado deu negativo

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Moto parou a 300 metros do local do ocorrido

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Vítimas atravessavam a faixa quando foram atingidas pela moto

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Veículo era conduzido por João Batista Siqueira

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Polícia Militar do Distrito Federal acompanhou o caso

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Atropelamento aconteceu em frente a um supermercado

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Sandra e a filha morreram na hora

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A balconista deixa outros dois filhos

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A testemunha relatou ao Metrópoles que o motociclista é conhecido no local pela velocidade que passa na avenida todos os dias.

“Ele passa aqui todos os dias em alta velocidade, parecendo que está voando. A moto dele não tem escapamento, então nós que trabalhamos por aqui, já conhecemos ele. Nunca vi ele passando por aqui devagar, é só correndo”, comentou.

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O dono de uma barbearia próximo ao local, que preferiu não se identificar, comentou que também reconheceu o motociclista quando ele passou em alta velocidade. “Para acontecer uma tragédia era fácil, viu? Se a moto atingiu as meninas a 150km, quando ele caiu devia estar a uns 200km. A moto é potente, uma arma mesmo”, comentou o empresário.

O Metrópoles apurou que Joao Batista envolveu-se em pelo menos três acidentes de trânsito antes da última tragédia. No caso mais recente, ocorrido na quarta-feira (5/10), o condutor destruiu um carro em uma das vias da região administrativa onde provocou a tragédia.

Já em 3 de julho de 2017, João Batista voltou a se envolver em acidente. Naquela ocasião, ele perdeu o controle da motocicleta e atingiu a traseira de uma caminhonete. No momento, o motociclista transportava uma mulher na garupa. Ambos sofreram ferimentos leves, apesar de terem caído no meio do Eixão Norte.

Ciclistas atropelados

Antes, em 28 de julho de 2012, João Batista bateu com a moto contra uma bicicleta onde estavam dois irmãos, na rodovia DF-230, também em Planaltina. As duas vítimas sofreram ferimentos leves e forma levadas para o Hospital Regional de Sobradinho. O motociclista não se feriu.

Aos policiais, João Batista disse que passava por uma lombada quando avistou a bicicleta e tentou reduzir a velocidade, mas a moto derrapou e não teria dado tempo de desviar.

No caso do último atropelamento, João Batista foi autuado por homicídio com dolo eventual, pois ele teria assumido o risco de matar, segundo o entendimento das investigações da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina).

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