Vizinhos sobre casal morto a tiros no DF: “Tranquilos e trabalhadores”
Ao Metrópoles, moradores da rua onde ocorreu o latrocínio não acreditavam num crime tão bárbaro ter ocorrido à luz do dia
atualizado
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O homem que morreu vítima de um tiro em Ceilândia, Laércio José Moreira, 54 anos, vendia salgadinhos. A mulher dele, Helena Maria da Costa Moreira, 50, que também foi assassinada nesta segunda-feira (11/4), na QNP 32, conjunto P, trabalhava em um hospital. Os vizinhos ficaram chocados com um latrocínio à luz do dia e lamentaram a morte do casal.
Segundo conta Joana Serafim, 80 anos, os dois eram pessoas tranquilas. “Eram amigos da gente. Ela era chamada de Heleninha. Os dois eram muito tranquilos, conhecíamos há mais de 12 anos. Moravam com os dois filhos aí, mas estavam trabalhando na hora do crime”, narrou a idosa.
“Nós estávamos fazendo o almoço quando ouvimos os tiros, mas na hora achei que não era nada. Cheguei a pensar que eram meninos brincando de bombinha. Depois que chegou a polícia e começou a confusão”, completou Joana. Segundo as pessoas que residem na rua, foram ouvidos dois disparos.
Veja a casa onde aconteceu o assassinato:
Outros moradores afirmam ter visto dois carros saindo da cena do crime, um para cada lado. “Um deles era um Palio vermelho e, o outro, o veículo do seu Laércio”, explica o empilhador Luiz Arthur La Rosa, 47. Segundo narra Arthur, os automóveis saíram em disparada por volta das 12h, momento em que a via estava movimentada com a saída de crianças de uma escola que fica no fim da rua.
“Aqui nunca teve crime desse jeito. Moramos aqui há quase 30 anos e já teve [crime violento] no quadradão e na esquina de cima, mas aqui, não”, ponderou Luiz Arthur.
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