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Vizinhos de usina de compostagem no DF reclamam de mau cheiro

SLU promete tomar ações, ainda neste ano, para amenizar o problema no do P Sul, em Ceilândia

atualizado

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1 de 1 usina-de-compostagem-psul - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

Moradores da região vizinha à Usina de Compostagem do P Sul, em Ceilândia, vêm reclamando do cheiro cada vez mais forte de lixo e adubo saindo do local. O fedor causado pelo funcionamento das máquinas piora com a circulação de caminhões transportando material orgânico. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) promete tomar medidas para amenizar o problema.

A situação afeta principalmente a QNP 24, que fica em frente à entrada do local. De acordo com Maria de Fátima dos Santos, 58 anos, o mau cheiro ocorre principalmente no começo da manhã e à noite. “Especialmente quando ligam as máquinas, por volta das 8h e 20h, fica um desconforto muito grande”, comenta.

Ela diz que mora há mais de 30 anos no local e sempre conviveu com o odor forte. Se pudesse, conta Maria, mudaria a usina de lugar. “O ideal seria tirar daqui, mas acho muito difícil de acontecer”, pondera.

Outro morador da quadra que sofre com a situação é o aposentado Domingos Carvalho de Souza, 71. Ele afirma que, nesta época de chuvas, o odor ainda é amenizado, mas na seca é difícil suportar. “Com a ventania e a água, melhora um pouco. Quando está aquele calor, no entanto, a gente nem pode abrir a janela em casa. Aí sofre dentro e fora”, lamenta.

Na rua em que ele mora, é possível ver caminhões carregados de lixo entrando e saindo a todo momento. Isso, de acordo com Domingos, colabora para o aumento do fedor. “Fica escorrendo chorume, principalmente quando os caminhões passam pelo quebra-molas. Fica a rua toda com o cheiro de lixo”, conta. “Pode até fazer mal à saúde da gente”, preocupa-se.

Mais abaixo, na Vila Madureira, o odor não diminui. A diarista Maria das Neves, 52, diz que se sente até envergonhada de receber visitas. “Alguém que não está acostumado acha que é minha casa que está suja”, reclama.

Já Carlito Cândido, 38, empregado da usina, relativiza o problema. “Gera muito emprego para a região. Não tenho do que reclamar, pois se ela fechar muita gente vai ficar sem trabalho”, diz.

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O aposentado Domingos Carvalho de Souza tem medo de o odor fazer mal à saúde
Dos caminhões também escorre chorume
Carlito Cândido relativiza os problemas do mau cheiro
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Caminhões de lixo circulam pela vizinhança exalando mau cheiro

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O aposentado Domingos Carvalho de Souza tem medo de o odor fazer mal à saúde

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Dos caminhões também escorre chorume

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Carlito Cândido relativiza os problemas do mau cheiro

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O que diz o SLU

O SLU informou, por meio de nota, que existem dois projetos sendo estudados para amenizar o odor nas redondezas da Usina de Compostagem do P Sul.

De acordo com o órgão, ainda neste ano, será instalada uma cobertura “nas máquinas que fazem a movimentação do composto orgânico produzido na unidade” e ainda há o desejo de se plantar uma barreira verde ao redor da usina.

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