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Viúva de pastor atropelado por paquistanês bêbado: “Lutar por justiça”

Gilvane Cassemiro era pastor e gerente comercial. Família ficou revoltada ao saber que o acusado pelo crime foi solto após pagar fiança

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Esposa de pastor motociclista morto por atropelamento - Metrópoles
1 de 1 Esposa de pastor motociclista morto por atropelamento - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Gilvane Cassemiro Pereira, de 52 anos, amava os sete filhos e a esposa, Maria da Luz Alves da Silva, 42. Muito querido pela família e amigos, era pastor evangélico e trabalhava como gerente comercial de um mercado. Ele morreu após ser atropelado pelo empresário paquistanês Wasim Aftab Malik, 46, na madrugada de sexta-feira (5/8). Com o coração apertado pela saudade, familiares ficaram revoltados com a liberação do acusado da cadeia e cobram Justiça.

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Segundo Maria da Luz, Cassemiro era um homem trabalhador, que amava muito os 7 filhos
A família de Cassemiro, ficou revoltada ao saber que o acusado do crime foi liberado após pagamento de fiança
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Maria da Luz era esposa do pastor e gerente Gilvane Cassemiro. Junto com a família e amigos, a viúva cobra Justiça

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Segundo Maria da Luz, Cassemiro era um homem trabalhador, que amava muito os 7 filhos

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A família de Cassemiro, ficou revoltada ao saber que o acusado do crime foi liberado após pagamento de fiança

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O pastor sempre cantava na igreja. Gilvane amava a música. “Inclusive, ele ensinava as minhas filhas a cantar”, relatou Maria, com quem o pastor teve duas filhas. No velório, no sábado (6/8), uma das filhas entoou a canção Tá Chorando Por Quê?. A melodia emocionou a todos durante a cerimônia. “Minha filha de 8 anos pedia: ‘não vai, papai’. E, quando foi fechar o caixão, ela pedia para não fechar. Ela sempre esperava ele chegar para dormir”, contou Maria.

Na sexta-feira, pouco antes do atropelamento, Gilvane ligou para a esposa dizendo que estava voltando para casa, em Ceilândia. Ela pediu para ele ter cuidado, com receio de um assalto. Maria dormiu. Mas acordou assustada, porque não ouviu o barulho da moto. Uma das filhas começou a perguntar pelo paradeiro do pai. Gilvane não atendia o telefone. Depois de varias tentativas frustradas, a ligação foi atendida. “E eu perguntei: Gil? E aí o rapaz falou: ‘não sou o Gil’. Aí, eu: meu Deus!”, contou. O rapaz perguntou quem era Maria e ela se apresentou. “E ele falou: ‘olha, eu sou do Instituto Médico Legal. Infelizmente, ele morreu no local”, contou Maria.

A família viveu horas de desespero. O corpo do gerente foi reconhecido por uma das filhas. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o empresário paquistanês estava bêbado. A notícia da liberação do acusado deixou Maria indignada. “Hoje estou correndo atrás de Justiça. Quero Justiça pelo o que fizeram com o meu esposo, com o pai das minhas filhas, ele também tinha outros filhos, que hoje estão chorando por causa de impunidade”, desabafou. Segundo Maria, o esposo era um condutor responsável e não consumia bebida alcoólica. “Nunca colocou um um pingo de vinho na boca”, destacou.

Pelo pai

Todos os dias, familiares e amigos choram a perda de Gilvane. O gerente e pastor era reconhecido e respeitado em todas as empresas em que trabalhou. “Eu vou correr atrás de Justiça, pelo pai das minhas filhas, pelo homem que ele era. Não vai ser um bêbado que quer curtir a vida que vai pegar um carro, colocar a vida do outro no chão e ficar por isso mesmo. A família quer Justiça e vai ter. Enquanto Deus me der vida, vou correr atrás disso”, arrematou.

No acidente, empresário paquistanês também atropelou Gustavo da Silva Santiago, de 28. Gravemente ferido, ele foi levado para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

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