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Viúva de Lázaro presta depoimento em delegacia de Águas Lindas

Ex-companheira do maníaco é ouvida por investigadores da PCGO na tarde desta quinta-feira (8/7)

atualizado

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Lázaro Barbosa
1 de 1 Lázaro Barbosa - Foto: Reprodução

A 2ª DP de Águas Lindas ouve, na tarde desta quinta-feira (8/7), a companheira do maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, morto a tiros pela polícia de Goiás após 20 dias de buscas. A mulher de 19 anos foi intimada e presta depoimento acompanhada de uma advogada da família.

Quando o serial killer ainda estava foragido, o Metrópoles conversou com a mulher, que revelou ter conversas com o marido no dia anterior ao quádruplo homicídio no Incra 9. O casal estava junto há 4 anos e tem uma filha de 2 anos.

Ela relatou à época que ambos moravam em casas separadas até fevereiro de 2021. Ela ficava em Águas Lindas, e Lázaro, em Ceilândia. “Passei a ficar com ele de vez no fim de março deste ano, em Ceilândia”, contou.

A mulher disse que, na terça-feira anterior ao crime no Incra 9, ocorrido em junho, o marido disse que “ia embora, para não prejudicar a família”. De acordo com a jovem, Lázaro levou consigo um celular, que ambos dividiam. “Falou que iria procurar um local para morar longe. Perguntou se eu queria ir com ele, mas eu disse que não”, revelou.

Histórico de crimes

O casal se conheceu por meio de uma tia de Lázaro, amiga da família da jovem. De acordo com a viúva do suspeito, ele não era agressivo com ela ou com a filha. “Lázaro sempre tentou ser um homem protetor com a gente. Quando eu falo que ele era uma pessoa boa conosco não é mentira, ele era mesmo. Era um pai bom, um marido bom. Mas, agora, não sabemos o que está passando na cabeça dele, o que ele é capaz de fazer”, pontuou à época.

Sobre os crimes anteriores praticados pelo marido, a mulher diz que sabia que ele foi preso em 2018 por homicídios cometidos na Bahia, mas que acreditava que Lázaro queria mudar.

“Ele não era de comentar nada do que fazia. Eu soube que ele foi preso por esse crime na Bahia e, ano passado, soube de uma tentativa de latrocínio, mas a gente até estava separado nessa época. Agora, ele estava mudado, estava trabalhando. Não entendo o que aconteceu, não consigo acreditar”, relata. “Ele falava que estava arrependido de matar essas pessoas”, completou.

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