Vítimas das chuvas no RS, mais de 19 mil cães e gatos buscam adoção
Animais sobreviventes estão alojados em abrigos improvisados e precisam urgentemente de novos lares
atualizado
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Cães e gatos resgatados nas enchentes no Rio Grande do Sul buscam lares adotivos no Distrito Federal. Os bichos foram salvos das águas e estão em abrigos improvisados.
Veja:
Segundo a advogada representante do Fórum de Defesa Animal Ana Paula Vasconcelos, estima-se que pelo menos 19 mil cachorros e gatos no RS tenham sido abandonados pelos tutores após a destruição causada pelas fortes chuvas.
Atualmente, Ana Paula trabalha como voluntária na cidade de Canoas (RS), no manejo dos animais resgatados nos abrigos. Devido à urgência da catástrofe, a estrutura foi montada de forma improvisada para abrigar os bichos.
Acompanhe:
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Cães e gatos vítimas das chuvas no RS sobrevivem em abrigos e precisam de adoção Material cedido ao Metrópoles
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Segundo estimativas, pelo menos 19 animais estão abandonados Material cedido ao Metrópoles
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As condições dos abrigos estão em ficando insalubres Material cedido ao Metrópoles
“Todos os animais estão ficando acorrentados, porque não tem baia. Isso causa muito estresse. Os abrigos estão lotados. O número de voluntários caiu drasticamente. Esses animais precisam de adoção”, afirmou.
Ana Paula já coordenou a adoção de 35 animais no DF. Quem tiver interesse em adotar os bichos sobreviventes pode entrar em contato com a ativista pelo WhatsApp 61 98215 4751.
Insalubridade crescente
As condições de salubridade dos abrigos estão em queda franca. Há risco de doenças infectocontagiosas, e os animais dormem e comem onde fazem as necessidades.
“Essa situação causa muito sofrimento. A tendência é que fiquem esquecidos em abrigos. Alguns poucos, os tutores vão buscar. Mas a maioria das pessoas perdeu tudo e está reconstruindo suas vidas”, explicou.
“Adotem vítimas da tragédia do RS”
Por isso, Ana Paula fez um apelo para Brasília e demais unidades da federação: “Não comprem animais. Adotem os animais vítimas da tragédia no RS. E transformem a vida deles”.
Pelo diagnóstico da ativista, o poder público não terá condições de lidar com a situação e as organizações não-governamentais também não terão fôlego para manter a ajuda por muito tempo.
“As pessoas precisam abrir os corações para que esses animais possam ter uma vida melhor”, ressaltou.
