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Vítima de infarto espera 3 dias por leito e tem celular furtado no HRT

Enquanto aguarda por transferência para leito de UTI no Hospital Universitário de Brasília (HUB), paciente teve celular furtado no HRT

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1 de 1 vitima-de-infarto-espera-3-dias-por-leito-e-tem-celular-furtado-no-hrt - Foto: Material enviado ao Metrópoles

Um paciente levado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) após sofrer um princípio de infarto, no último sábado (27/4), está à espera de transferência para um leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e teve o celular furtado enquanto aguarda na sala vermelha.

Fábio Gomes Pereira (foto em destaque), 42 anos, encontra-se em estado grave. No momento em que ele sofreu o princípio de infarto, ele conversava com amigos perto de casa, na Comercial Sul de Taguatinga, quando sentiu formigamento no braço e náusea, além de registrar aumento da pressão arterial.

Preocupados, os amigos do microempresário o levaram rapidamente para o Pronto-Socorro do HRT, onde ficou constatado o quadro cardíaco.

Após alguns exames, parentes do paciente receberam a informação de que os medicamentos administrados não surtiram efeito e que o paciente precisava ser transferido para a UTI do HUB. “Mesmo após o pedido de transferência, o HRT diz não ter transporte para isso. Tem sido uma complicação”, relatou uma pessoa próxima a Fábio, que pediu para não se identificar.

Desde então, Fábio está há três dias na ala vermelha do HRT, sedado e sem monitoramento da pressão arterial. Enquanto isso, teve o celular furtado, e a equipe do hospital afirmou não ter qualquer informação sobre o aparelho.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) negou a existência de registro recente de furto no HRT. “Há um protocolo para guarda dos pertences pessoais dos pacientes que chegam em estado grave, com posterior devolução ao paciente ou familiares”, comunicou a pasta.

Além disso, a SES-DF orientou que, nesses casos, a vítima procure o serviço de segurança do hospital, que funciona 24 horas e conta com 22 profissionais a cada turno de trabalho – seis dos quais ficam no pronto-socorro.

Sobre o estado do paciente, o órgão comunicou que os pacientes no aguardo por leito de UTI “são regulados conforme a gravidade do quadro de saúde”.

“A classificação prioriza os casos mais graves e judicializados. A transferência para um leito ocorre mediante disponibilização de vaga. Enquanto aguardam, os pacientes seguem assistidos pela equipe médica do hospital em que estão internados”, concluiu a pasta.

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