Vigilantes decidem, em assembleia, encerrar a greve no DF
Paralisação durou 12 dias e afetou serviços como agências bancárias, postos do INSS e pontos turísticos
atualizado
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Depois de 12 dias de greve, os vigilantes voltarão aos postos de trabalho. A paralisação, que afetou o atendimento em hospitais, postos de saúde e bancos do Distrito Federal, teve fim após decisão em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (12/3).
A categoria acatou a proposta da desembargadora vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), Maria Regina Machado Guimarães, para mediar as negociações com funcionários e patrões.
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) chegou a convocar uma reunião no Palácio do Buriti, mas o sindicato patronal não compareceu.
Os vigilantes reivindicam aumento salarial de 7% e manutenção de todas as cláusulas da convenção coletiva.
A data-base dos trabalhadores é no início de janeiro, mas eles afirmam que não houve avanço nas negociações com os donos das empresas.
Funcionários da Brasfort – empresa ligada ao distrital Robério Negreiros (PSDB) – também reivindicam a volta do pagamento do plano de saúde, cortado logo após o início da greve.