Vigilante recusa vacina e morre de Covid após 2 meses de internação
Segundo o sindicato da categoria, João Batista da Silva, 53 anos, tinha hipertensão e optou por não receber o imunizante
atualizado
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O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) lamentou nesta segunda-feira (16/8) a morte do 62º membro da categoria em decorrência da Covid-19. João Batista da Silva, 53 anos, optou, segundo a entidade, por não se vacinar e acabou falecendo após 60 dias de internação.
Nascido em Coribe, no interior da Bahia, João morava na Cidade Ocidental (GO) e prestava serviço para o Ministério da Infraestrutura. Ele era solteiro e não tinha filhos. Hipertenso, ele estava internado desde o dia 14 de junho em um hospital particular da Asa Sul.
Ao todo, a categoria no DF já soma 2.903 infectados pela Covid-19, segundo levantamento do Sindesv. Desses, 2.225 já se recuperaram da doença e 62 não resistiram à infecção.
O diretor do sindicato, Gilmar Rodrigues, faz um apelo para que a categoria se vacine o quanto antes e se atente aos prazos da segunda dose. “O sindicato orienta que aqueles vigilantes que ainda não tomaram a segunda dose não deixem de tomar”, diz.
Preocupação antiga
Em abril, o Metrópoles já havia mostrado a preocupação do sindicato com membros da categoria que trabalham em hospitais públicos e não se vacinavam. Na época, eram pelo menos seis nessa situação.