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Vigilante esquartejado foi sedado e amarrado por casal, diz PCDF

Investigadores concluíram o inquérito sobre a morte de Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida. A cabeça dele não foi encontrada

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Reprodução/Internet
Marcos-Aurelio
1 de 1 Marcos-Aurelio - Foto: Reprodução/Internet

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu as investigações sobre o assassinato de Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida (foto em destaque). Segundo a 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), o vigilante de 32 anos foi morto e esquartejado por Giovane Michael Cardoso Alves, que está preso, a mando da Rutiele Pereira Bersan, com quem a vítima se relacionou. Ela também cumpre prisão preventiva.

De acordo com a PCDF, a motivação do crime seria o fato de a ex-namorada não aceitar o término do relacionamento. Quando a suspeita soube da reconciliação de Marcos com a noiva, atraiu o vigilante até sua casa. Os investigadores afirmam que, na residência da acusada, o vigilante foi sedado com medicamentos, teve os punhos amarrados e recebeu golpes de faca. Ele morreu na hora.

Para a Polícia Civil, não restam dúvidas de que a dupla “orquestrou toda a ação criminosa, desde a execução até a desova do corpo”. O cadáver do vigilante foi esquartejado e as partes jogadas em bueiros próximos à casa da suspeita. A cabeça nunca foi encontrada.

Velório

O corpo de Marcos Aurélio foi enterrado em 21 de novembro deste ano. Partes do corpo do vigilante estavam espalhadas em Samambaia, onde ele foi assassinado. A família resolveu fazer a cerimônia fúnebre mesmo sem ter encontrado a cabeça do homem.

“Meu filho! Deixa eu ver meu filho! Eu não podia perder ele dessa forma!”, gritou Sônia Maria Rodrigues de Almeida, quando o corpo de Marcos chegou ao cemitério. “Eu quero abraçar meu filho. Meu filho, meu filhinho. Por quê, por que tinha que ser assim?”, perguntava-se, desolada. De tão emocionada, não conseguia se manter de pé.

 

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A PCDF ainda não encontrou a cabeça do vigilante
A emoção tomou conta da cerimônia
Consternados, amigos e familiares se despedem de Marcos Aurélio
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Familiares e amigos estiveram presentes no enterro de Marcos Aurélio, um dos vigilantes mortos por Covid-19

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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A PCDF ainda não encontrou a cabeça do vigilante

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A emoção tomou conta da cerimônia

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Consternados, amigos e familiares se despedem de Marcos Aurélio

Andre Borges/Especial para o Metrópoles

 

O caso

O drama da família teve início em 9 de novembro, último dia em que parentes tiveram contato com Marcos Aurélio. Por volta das 8h30, ele mandou mensagem para a mãe, dizendo que estava indo do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) à Rodoviária do Plano Piloto, onde pegaria um ônibus para casa, em Samambaia. O contato ocorreu quando o vigilante saía do trabalho. Depois disso, ninguém teve mais notícias dele.

Em 11 de novembro, a polícia localizou parte do corpo em um bueiro na Quadra 327 de Samambaia. No dia seguinte, o tronco foi encontrado e a identidade da vítima, confirmada. Dois dias depois, mais partes do cadáver do vigilante foram localizadas em outro bueiro.

Os investigadores prenderam o casal suspeito do crime no dia 13 de novembro. A noiva do vigilante, a brigadista Francisleide Braga de Sousa, 38, desabafou sobre a situação. “Esperamos justiça. Isso não pode ficar impune. Um crime desses… monstruoso e bárbaro”, disse.

A Polícia Civil também investiga se o vigilante foi assassinado na residência onde o casal morava, na QR 325 de Samambaia. Com autorização do proprietário, o Metrópoles teve acesso ao imóvel na manhã do dia 14 de novembro. O local passou por perícia, mas, na ocasião, ainda havia vestígios de sangue em alguns pontos, como embaixo do tanque na área externa.

Panos ensanguentados também foram deixados no mesmo local. Desde o dia 12 de novembro, quando o casal foi preso, não há mais ninguém no endereço. Apenas uma gata foi deixada no local.

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