Vigia de escola no DF morre de Covid-19. É o quarto caso, segundo sindicato
O vigilante Daulo Moreira Flauzino, 40 anos, não sobreviveu ao coronavírus. Ele trabalhava em uma escola de Samambaia
atualizado
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O número de profissionais da área se vigilância patrimonial mortos pela infecção provocada pelo novo coronavírus chegou a quatro nesta sexta-feira (05/06), segundo dados do Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesv-DF). De acordo com a entidade, 40 trabalhadores do setor testaram positivo para a doença. Há uma semana, o número estava em 34 casos. A última vítima foi o vigilante Daulo Moreira Flauzino, 40 anos.
Daulo trabalhava na segurança da Escola Classe 412, em Samambaia. Ele estava afastado das funções em decorrência de problemas de saúde. Foi internado em um hospital particular de Ceilândia há três dias, já em estado grave. Ele não resistiu à doença e morreu nesta sexta.
De acordo com Gilmar Rodrigues, diretor de Comunicação do Sindesv-DF, o mais importante no momento tem sido passar as orientações básicas para que os vigilantes possam estar informados do que fazer para se protegerem de contaminação.
“Evitar contato físico, lavar bem as mãos e ter equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras”, pontua.
Entre os profissionais do setor mortos pela Covid-19, também está um vigilante de 51 anos da empresa Confederal. Morador de Ceilândia, Reginaldo de Almeida prestava serviços na Residência Oficial de Águas Claras e ficou internado uma semana no Hospital São Francisco, na cidade onde vivia.