1 de 1 Agentes da PMDF e Exército desocupam acampamento bolsonarista no QG do Exército, em Brasília. Ao lado direito, percebe-se uma barreira de contenção de militares e ao fundo, vários ônibus levando detidos os terroristas que participaram da destruição da Esplanada - Metrópoles
- Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Exército Brasileiro desmobilizaram o acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General da Força Armada em Brasília, na manhã desta segunda-feira (9/1). A ação ocorreu de forma pacífica e, segundo a Polícia Federal (PF), resultou na prisão de 1,2 mil pessoas.
Os militares deram uma hora para os acampados saírem do local e escoltaram os grupos de bolsonaristas em mais de 50 ônibus disponibilizados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Os extremistas foram levados para a Superintendência da PF e o Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Antes do fim desta manhã e depois da saída dos extremistas, os militares começaram a remover barracas e itens pessoais encontrados nas tendas montadas pelos bolsonaristas. O espaço ficou vazio — à exceção das equipes do Exército, que removiam o que sobrou.
13 imagens
1 de 13
Militares mobilizados em frente ao QG do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 13
Barracas e itens pessoais dos bolsonaristas encontrados no local
Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 13
Mais de 1,4 mil foram retirados em ônibus, e 1,2 mil acabaram presos
Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 13Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 13
Acampamento tinha, aproximadamente, 3 mil integrantes
Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 13
Militares do Exército desmontam estruturas das barracas
Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 13
PM e Exército desocupando acampamento de bolsonaristas
Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 13Hugo Barreto/Metrópoles
9 de 13
Operação de retirada dos extremistas começou no início da manhã
Depois de retirarem grande parte dos bolsonaristas, com auxílio das tropas de choque e da cavalaria, os militares entraram no acampamento, de fato, por volta das 9h50.
Alguns apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) choraram, mas continuaram a sair de maneira organizada, nos ônibus do sistema de transporte público coletivo do DF.
O Exército informou que 1,4 mil indivíduos foram retirados do local para passarem por uma “triagem”, e a PF calcula 1,2 mil foram presos até as 10h30 desta segunda-feira (9/1). Aproximadamente 3 mil bolsonaristas estavam acampados em frente ao QG.
Por volta das 10h40, restavam praticamente barracas vazias e tendas montadas pelos grupos mobilizados.
Veja imagens após a desocupação:
7 imagens
1 de 7
Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã de segunda-feira (9/1)
Pedro Iff/Metrópoles
2 de 7
PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam ações
Pedro Iff/Metrópoles
3 de 7
Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiais
Pedro Iff/Metrópoles
4 de 7
Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristas
Pedro Iff/Metrópoles
5 de 7
Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passaram pela sede da PCDF
Pedro Iff/Metrópoles
6 de 7
Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF
Pedro Iff/Metrópoles
7 de 7
Investigações revelaram que grupos acampados tinham relação com atos terroristas cometidos em Brasília
A chegada das equipes atende determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que demandou a desocupação da área em até 24 horas. A desmobilização ocorre um dia após os atos de vandalismo registrados contra as sedes dos Três Poderes, nesse domingo (8/1).
8 imagens
1 de 8
Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 8
Acesso para veículos está proibido na região
Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 8
Ações não começaram, por enquanto, pois bolsonaristas têm deixado o local espontaneamente
Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 8
Efetivo na região concentra grande número de militares
Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 8
Alguns acampados deixam o local com malas e colchões
Hugo Barreto/Metrópoles
6 de 8
Determinação pela desocupação da área partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF
Hugo Barreto/Metrópoles
7 de 8
Militares acompanham ação
Hugo Barreto/Metrópoles
8 de 8
Bolsonaristas fazem as malas e deixam acampamento
Hugo Barreto/Metrópoles
Assista:
Fuga pelo Noroeste
Com medo de um possível embate com as forças de segurança e Armadas, os acampados partiram com itens pessoais em mãos, como malas, colchões e estruturas de barracas. No momento, o acesso de veículos à região do QG está proibido.
Por isso, diversas pessoas deixaram o local por vias que passam perto do Setor Militar Urbano (SMU), por trás do bairro Noroeste.
Veja imagens:
9 imagens
1 de 9
Um grupo se reuniu próximo à via de acesso ao Noroeste
Imagem cedida ao Metrópoles
2 de 9
Bolsonaristas tentam deixar o local por via de acesso ao Noroeste
Imagem cedida ao Metrópoles
3 de 9
Manifestantes antidemocráticos tentam deixar o QG pelos fundos
Imagem cedida ao Metrópoles
4 de 9
Militares controlam o acesso de veículos no local
Imagem cedida ao Metrópoles
5 de 9
Imagens da câmera de segurança no Eixo Monumental mostram via de acesso ao SMU interditada
Imagem cedida ao Metrópoles
6 de 9
O acesso dos carros ao QG está proibido
Imagem cedida ao Metrópoles
7 de 9
CBMDF presta apoio à PMDF no local
Imagem cedida ao Metrópoles
8 de 9
Acesso para veículos está proibido na região
Hugo Barreto/Metrópoles
9 de 9
Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército
Hugo Barreto/Metrópoles
Os apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) se instalaram no local em 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, e permaneceram lá desde então.
