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Vídeos: câmeras flagraram vigilante entrando no prédio da ex

Alan Fabiano chegou ao edifício às 20h31 e abriu a porta com a senha de segurança. Às 22h32, a vítima chegou. Vinte minutos depois, ele saiu

atualizado

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Reprodução/Imagens do circuito de segurança
Alan-Fabiano
1 de 1 Alan-Fabiano - Foto: Reprodução/Imagens do circuito de segurança

Imagens do circuito do Bloco A10 da QRSW 2 mostram que o vigilante Alan Fabiano Pinto de Jesus, 45 anos, chegou no edifício da ex-namorada Luciana de Melo Ferreira, 49, no Sudoeste, às 20h31 de sábado (21/12/2019) e abriu a porta com a senha de segurança.

Ele vestia um casaco com capuz. Às 22h32, a vítima chegou. Vinte minutos depois, o vigilante saiu do prédio levando uma bolsa da ex.

Os investigadores responsáveis pelo caso acreditam que ele levou a bolsa para simular latrocínio (roubo seguido de morte) e evitar as suspeitas sobre ele.

Veja trechos da gravação:

 

Nesta terça-feira (24/12/2019), integrantes da Rondas Ostensivas (Rotam), da Polícia Militar, prenderam o suspeito de ter assassinado a mulher. Ele está internado no Hospital de Base (HBDF) sob escolta policial, após ter passado mal no trabalho.

Segundo informações da corporação, Alan foi levado à unidade hospitalar da rede pública apos ter tido um surto psicótico durante o expediente. A polícia foi acionada.

Ainda de acordo com a PCDF, a mulher foi golpeada pelo menos 30 vezes com objeto perfurocortante no peito e no pescoço. O crime ocorreu no sábado (21/12/2019), mas o corpo da vítima, que trabalhava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só foi encontrado nessa segunda (23/12/2019), pela filha dela.

No dia do crime, Luciana estava com a filha em um shopping do DF. A moça contou à polícia que a mãe a deixou na casa do namorado e foi embora.

Nessa segunda, ela voltou para casa, na QRSW 2 do Sudoeste Econômico, mas o imóvel estava trancado com chave tetra. Foi preciso chamar um chaveiro. Ao abrir a porta, a filha viu o corpo da mãe estirado no chão e acionou a polícia.

Tornozeleira

Alan usava tornozeleira eletrônica até 4 de dezembro. O motivo foi uma tentativa de homicídio contra Luciana. Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, o acusado teria provocado um acidente de carro de propósito para ferir a vítima quando ela disse que queria terminar o relacionamento. A tentativa de feminicídio ocorreu em outubro deste ano.

O vigilante a ameaçou de morte e jogou o carro em que ambos estavam contra uma árvore. Luciana pulou momentos antes da colisão e se feriu.

Na época, o homem, que é morador de Ceilândia, foi preso em flagrante e denunciado por violência doméstica. Ele passou semanas detido, até que a Justiça concedeu liberdade, mediante uso de tornozeleira eletrônica. Em 21 de outubro, foi realizada a audiência de custódia.

Para ser solto, Alan teve que, além de usar tornozeleira, pagar fiança de R$ 2 mil e se comprometer a manter distância de ao menos 500 metros da vítima. Em 4 de dezembro, a Justiça autorizou a retirada do dispositivo.

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