Vídeo: veja momento em que suspeito foge após matar a noiva no DF
Polícia Civil procura o auxiliar de cozinha Alexandre Marciano Ribeiro, suspeito de matar a facadas a professora Rozane Costa Ribeiro
atualizado
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Câmeras de segurança gravaram o momento que o auxiliar de cozinha Alexandre Marciano Ribeiro, 47 anos, fugiu após matar a noiva, a professora de português Rozane Costa Ribeiro, 49. A vítima foi assassinada a facadas pelo companheiro, na QN 21 do Riacho Fundo 2.
O casal estava junto desde junho de 2022, mas Alexandre se mudou para a casa de Rozane há cerca de três meses. Os dois planejavam se casar no ano que vem.
O auxiliar de cozinha chegou à casa da vítima por volta das 16h de domingo (11/12) e deixou o endereço às 2h36 de segunda-feira (12/12).
Assista:
O filho mais novo da vítima, um menino de 12 anos, presenciou o momento em que a mãe foi esfaqueada pelo agressor. A filha mais velha de Rozane, uma universitária de 21 anos, estuda medicina na Argentina e tinha chegado ao Distrito Federal recentemente, para passar o Natal com a mãe.
A criança desceu do prédio e pediu socorro ao porteiro após ver a mãe ser atacada pelo noivo. Ele disse ao funcionário do prédio que a mãe estava morrendo e precisava de ajuda.
O porteiro chegou a ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Antes de o socorro chegar, uma vizinha que é enfermeira tentou estancar o sangramento no abdômen de Rozane, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
Ciúme
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura o caso como feminicídio. Os investigadores verificaram que Alexandre era sobrinho da esposa de um tio de Rosane. O agressor e a vítima se conheceram neste ano.
O auxiliar de cozinha tinha uma denúncia registrada contra ele por uma ex-companheira, no Rio de Janeiro, que o acusa de ter cometido o crime de violência doméstica. Em depoimento, parentes da professora relataram que Rozane nunca havia se queixado de qualquer tipo de agressão por parte de Alexandre. Apesar disso, a vítima o considerava “extremamente ciumento”, segundo a família.
“Rozane não podia usar roupas curtas, e o companheiro reclamava se ela trocava de roupa com as janelas do apartamento abertas. Eram episódios de ciúmes sem agressividade”, detalhou Lúcio Valente, delegado-chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo).
No domingo (11/12), a filha de Rozane chegou em casa para visitar a mãe. As duas não se encontravam desde janeiro. “Ela [a filha] chegou no domingo e fez uma surpresa para a mãe, em casa. Nesse dia, conheceu o padrasto. Ela [a jovem] foi embora e, horas depois, a mãe foi assassinada pelo noivo”, acrescentou o investigador.
As buscas da polícia ocorrem no Distrito Federal e em cidades de Goiás, onde o suspeito do crime tem parentes.