Vídeo. Vazamento de esgoto fecha Centro de Assistência Social no DF
Passagem ficou impedida e mau cheiro tomou conta do Cras do Riacho Fundo 2. Atividades foram suspensas na segunda (5/11)
atualizado
Compartilhar notícia
A entrada do prédio do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do Riacho Fundo 2 ficou alagada após o vazamento da rede de esgoto, no domingo (4/11). No vídeo, gravado por um servidor, é possível ver o local inundado e dificultando a passagem das pessoas.
Segundo o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do Governo do Distrito Federal (Sindsasc), o atendimento foi suspenso e todos os que trabalham na unidade foram dispensados na segunda-feira (5). Ainda de acordo com os servidores, uma equipe da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) desobstruiu a caixa de esgoto e lavou o gramado com água. Porém, o mau cheiro teria persistido.
O presidente do Sindsasc, Clayton Avelar, diz que o prédio da unidade de atendimento não possui estrutura adequada. “O Cras do Riacho Fundo 2 é a nossa pior unidade em todo o DF. Há alguns anos, o local era utilizado para estocagem de adubo. Lá, não tem divisão interna. Somente a recepção tem divisórias. Não temos isolamento nem vedação acústica para atendimento individualizado aos usuários”, explica.
Outros problemas
Além da falta de estrutura, servidores e usuários da assistência social no DF se queixam da escassez de segurança e de pessoal. Conforme o Sindsasc, na unidade de Santa Maria, foi registrado um caso de violência no qual pessoas tentaram forçar a entrada pelo portão. Um homem chegou a ameaçar os seguranças com um banco.
O Centro de Convivência (Cecon) da região foi alvo de três assaltos em apenas um mês. Os crimes foram registrados entre fevereiro e março. Em um deles, uma funcionária foi agredida fisicamente durante o dia.
Anteriormente, foram furtados computadores, microondas, impressoras e um botijão de gás. Além disso, o local chegou a ser palco de tiroteios.
Em Samambaia, a situação não é tão diferente. Em 2017, um assalto à mão armada ocorreu no Cras, durante pleno horário de atendimento. Outra questão é a falta de pessoal. Segundo o Sindsasc, são necessários mais 1.500 servidores para atender à demanda.
Procurada, a Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) não havia se pronunciado até a última atualização desta reportagem.
O Cras é responsável por oferecer serviços de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social.