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Vídeo: subsíndico dá soco no rosto de adolescente em condomínio no DF

Câmeras de segurança flagraram o autor gritando e apontando o dedo na cara do jovem, além de agredi-lo com um soco no rosto

atualizado

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Material obtido pelo Metrópoles
Imagem colorida de um homem agredindo um adolescente com um soco no rosto. Outra adolescente está ao lado na cena. No fundo, há carros e prédios
1 de 1 Imagem colorida de um homem agredindo um adolescente com um soco no rosto. Outra adolescente está ao lado na cena. No fundo, há carros e prédios - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

Um adolescente de 16 anos levou um soco no rosto dado pelo subsíndico de um condomínio no Itapoã Parque.

O caso aconteceu no último dia 12, após uma festa organizada pelos moradores em alusão ao Dia das Crianças ocorrida no condomínio.

As imagens das câmeras de segurança mostram o autor do soco se aproximando do adolescente e de uma amiga dele. Ele chega apontando o dedo no rosto do jovem, que dá alguns passos para trás. O subsíndico, então, o agride.

Assista:

Como mostra o vídeo, o autor, após agredir o adolescente, ergue os punhos preparando-se para um revide. Como a vítima não reage nesse sentido, o subsíndico continua a gritar com o rapaz, apontando-lhe o dedo. Em seguida, alguns moradores se aproximam.

A irmã do jovem, Michele Ferreira, 31 anos, é a responsável por ele. A estudante de pedagogia relata ao Metrópoles que o irmão dela e um dos filhos do subsíndico teriam se desentendido após uma brincadeira de criança. “Nisso, ele [o subsíndico] já chegou apontando o dedo na cara do meu irmão, como mostram os vídeos, antes de desferir um soco nele”, afirma Michele.

“Ele humilhou o meu irmão, ficou xingando, dizendo que ia pegar uma arma para matar ele, fez o meu irmão apertar a mão do filho dele. Vários vizinhos viram.”

Ainda de acordo com a irmã do adolescente agredido, o suspeito não pediu desculpas ou procurou a família para conversar após o ocorrido.

A estudante de pedagogia espera que o autor da agressão seja punido. “Eu quero que ele pague. Independentemente do que meu irmão possa ter dito, ele não deveria ter partido para agressão, deveria ter me comunicado e eu teria conversado com ele”, comenta.

“Não quero deixar impune. Eu me sinto com medo, nós moramos ali faz apenas 11 meses. É nosso cantinho, conquistado com muita luta.”

Michele registrou boletim de ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), que deve investigar o caso, e disse que buscará amparo junto ao Conselho Tutelar do Itapoã.

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