Vídeo: PMDF prende foragido por homicídio escondido embaixo da cama
Imagens mostram que homem só se entregou após policiais revistarem móvel. “Galeguinho” tem prisão preventiva por matar rival em 2020
atualizado
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Um jovem de 21 anos acusado de homicídio foi preso escondido embaixo de uma cama de casal na casa onde mora, na Quadra 12 do Paranoá, no Distrito Federal. Igor Martins, conhecido como Galeguinho, estava foragido desde o dia 20 de abril, quando a Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra ele por participação na morte de um desafeto, em junho de 2020.
A prisão foi feita por homens do 20º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) na última segunda-feira (21/5). Ele foi levado para a 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).
Veja o momento da prisão:
O crime
Em junho de 2020, Vagner Oliveira Araújo, conhecido como Baianinho foi assassinado no Sol Nascente. Investigações da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) apontaram que dois meses antes de ser morto, ele estava em um bar usando cocaína com alguns conhecidos, entre eles duas pessoas conhecidas como “Neguinho” e “Galeguinho”. Nessa ocasião, o celular de Baianinho foi furtado, e o crime foi atribuído pela vítima a Galeguinho.
No dia seguinte, Baianinho foi tirar satisfação com o colega e acabou o agredindo com uma cabeçada no nariz. Após ser agredido, o homem afirmou: “Você quebrou o meu nariz. Isso não vai ficar assim, não!”.
Dias depois, a Baianinho teria agredido outro rapaz, apelidado de “Javali”, também com uma cabeçada no rosto. A briga ocorreu durante uma partida de sinuca em um bar. Segundo a 19ª DP, essa agressão teria sido motivada por desavenças quanto ao pagamento de apostas relacionadas às partidas de sinuca.
Diante dos fatos, Neguinho, que era amigo dos dois agredidos, acabou se “solidarizando” com o caso e os três armaram uma emboscada. Eles ficaram aguardando a vítima sair de uma festa, com objetivo de matá-lo durante o trajeto até sua casa.
Galeguinho disparou várias vezes contra a vítima. Ele usou uma pistola calibre .380, arma emprestada por Javali. Como a vítima não morreu imediatamente, Neguinho tomou a arma de Galeguinho e efetuou mais disparos. Em seguida, os executores deixaram o local no veículo dirigido por Javali.
