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Vídeo: pit-bulls resgatados são levados a clínica veterinária no DF

Cinco pit-bulls, sendo dois adultos e três filhotes, foram resgatados em situação de extrema crueldade em casa abandonada em Samambaia

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Foto colorida com cães filhotes magros
1 de 1 Foto colorida com cães filhotes magros - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Novos vídeos mostram os cinco pit-bulls que foram resgatados nesta quinta-feira (2/1) se alimentando em clínica veterinária do Distrito Federal. Os animais foram encontrados em situação de “extrema crueldade” sem água nem comida e em meio a fezes.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) dois cães adultos e três filhotes que estavam abandonados em uma casa vazia na QR 827, em Samambaia.

De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA), os cães estavam em condições de extrema crueldade.

Testemunhas relataram à polícia que os tutores dos animais não são vistos desde antes do Natal de 2024. A operação teve início após uma denúncia anônima registrada pelo telefone 197, que foi verificada pelas equipes da DRCA.

Os policiais constataram um cenário de “abandono absoluto”. “Os cães apresentavam sinais de caquexia [perda de peso] severa, feridas pelo corpo e estavam cercados por fezes ressequidas, sem qualquer acesso a água ou alimento”, relatou a PCDF.

Veja as imagens da hora do resgate:

3 imagens
Animais teriam sido abandonados por tutores
Animais foram resgatados com sinais de magreza e sem cuidados
1 de 3

Punição pode chegar a 5 anos por maus-tratos

PCDF/Reprodução
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Animais teriam sido abandonados por tutores

PCDF/Reprodução
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Animais foram resgatados com sinais de magreza e sem cuidados

PCDF/Reprodução

Um dos cães adultos teria se assustado com os fogos de artifício do Réveillon e pulado a janela da casa, mas ficou preso em uma grade.

Todos os animais foram resgatados e encaminhados para atendimento médico-veterinário. O tutor dos cães foi identificado e será indiciado por crime de maus-tratos a animais, conforme previsto no artigo 32 da Lei 9.605/1998, cuja pena é de reclusão de 2 a 5 anos.

Além disso, cópia do procedimento será enviada ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para análise da possibilidade de aplicação de multas administrativas ao responsável.

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