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Vídeo: PCDF apreende mais uma cobra exótica. Dono não tinha autorização

A 16ª DP investiga se o autor do crime ambiental possui conexão com as recentes descobertas de serpentes feitas no DF

atualizado

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PCDF/Divulgação
cobra
1 de 1 cobra - Foto: PCDF/Divulgação

Na noite de terça-feira (21/7),  policiais da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) localizaram uma cobra do milho (foto principal), também conhecida como corn snake.  O animal era criado em cativeiro por um homem que não tinha autorização legal para mantê-la.

O proprietário informou que ganhou a cobra há quatro anos. O animal era criado em casa e ficava dentro de uma caixa plástica de tamanho inferior ao necessário para o acondicionamento de um animal daquele tamanho.

Os policiais foram informados do crime por meio de denúncia anônima e logo iniciaram as investigações. O animal, de origem norte-americana, será periciado e encaminhado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para os cuidados necessários. O homem foi autuado por maus-tratos e deve ser multado pelo Ibama.

A unidade policial vai investigar se o autor do crime ambiental possui eventual conexão com as recentes apreensões de serpentes exóticas no Distrito Federal.

Prisão

Nesta quarta-feira (22/7), policiais civis da 14ª DP (Gama) deflagraram a terceira fase da Operação Snake e prenderam, temporariamente, o estudante de medicina veterinária Gabriel Ribeiro, suspeito de integrar esquema voltado à prática de crimes ambientais.

Gabriel é amigo de Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22 anos, que foi picado por uma cobra no dia 9 de julho e chegou a ficar em coma no Hospital Maria Auxiliadora, no Gama. O rapaz, que também é estudante de veterinária, teve alta e está em casa, no Guará. Ele ainda não prestou depoimento.

O mandado de prisão foi expedido após representação da autoridade policial, tendo em vista a existência de indícios de que o alvo desta fase da operação estaria tentando, desde o início da investigação, obstruir as diligências realizadas pela Polícia Civil do Distrito Federal. Ele é suspeito inclusive de ter ocultado as serpentes que pertenciam ao jovem picado pela cobra da espécie Naja kaouthia.

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Licença teria sido expedida a Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro.
A Naja não é uma cobra típica do Brasil
Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia
No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro
Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante
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O estudante de veterinária foi picado pela Naja que criava ilegamente

Foto: Reprodução
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Licença teria sido expedida a Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A Naja não é uma cobra típica do Brasil

Foto: Reprodução
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Ela costuma viver em regiões da África e da Ásia

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No Brasil, não há Najas, logo, o soro que combate o veneno desse tipo de serpente é raro

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Zoológico de Brasília fez ensaio fotográfico com cobra que picou estudante

Ivan Mattos/Zoológico de Brasília/Reprodução
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Brasil não tem soro para o animal

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A serpente não é natural de nenhum habitat brasileiro

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A Naja foi transferida para o Butantan, em SP

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Naja no Zoo

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No Zoo de Brasília, serpente ganhou espaço próprio para sua espécie

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Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
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Policiais e fiscais do Ibama cumpriram busca e apreensão na casa do estudante de veterinária

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PCDF deflagrou operação

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Buscas foram feitas no Guará, Gama e Riacho Fundo

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O amigo de Pedro foi um dos alvo da segunda fase da operação, deflagrada no último dia 16. O jovem chegou a ser conduzido para a 14ª DP (Gama). Os investigadores encontraram maconha na residência de Gabriel e o levaram à delegacia. O rapaz, que deve responder por uso de drogas, deixou o local sem falar com a imprensa.

Policiais cumpriram, na ocasião, quatro mandados, no Guará, Gama e Riacho Fundo. A segunda fase da operação teve apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE) da PCDF e do Ibama.

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