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Vídeo mostra pit-bull atacando homem no DF; cão foi morto por policial

Cachorro só cessou os ataques após um agente aposentado da PCDF atirar duas vezes nele. Dono do animal foi autuado por lesão corporal

atualizado

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cachorro atacando homem
1 de 1 cachorro atacando homem - Foto: Reprodução

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um cachorro da raça pit-bull ataca duas pessoas na manhã deste sábado (09/05), na Vila Planalto. Sem coleira ou focinheira, é possível ver o cão mordendo as vítimas. A situação só foi controlada após a intervenção de um policial civil, que atirou e matou animal.

Uma das vítimas, identificada como José Rinaldo Barbosa, de 45 anos, foi levada para o Hospital de Base, na Asa Sul, com ferimentos no pescoço, tórax, mão e antebraço. Apesar da gravidade, estava orientada e estável.

O Corpo de Bombeiros (CBMDF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionadas durante a operação.

Nas imagens captadas, o cachorro já é visto mordendo José Rinaldo, de camisa vermelha. Pouco tempo, depois um homem de camisa branca tenta ajudá-lo, mas o cão passa a ir para cima dele. Motoristas de uma van e de um carro prata também tentam espantar o pit-bull, mas sem sucesso.

Veja o vídeo

“Se não chego, iria matá-lo”

Em entrevista ao Metrópoles, o policial civil aposentado Carlos Alberto, de 55 anos, que salvou um dos alvos do cachorro, relatou que o animal estava ficando cada vez mais agressivo e que os disparos foram necessários para preservar a vítima.

Ele explicou que estava fazendo um serviço na região quando ouviu gritos desesperados de socorro de uma mulher.

Ao se aproximar, viu o homem sendo mordido por um dos cachorros. José Rinaldo Barbosa, de 45 anos, estava fazendo caminhada na pista de cooper da Vila Planalto quando foi atacado pelo cão. “Efetuei dois disparos para o alto, mas não teve jeito, ele não se assustou. Depois, tive que atirar contra ele”, complementou.

Segundo o policial aposentado, o animal chegou a morder o pescoço da vítima. “Quanto mais sangue via, mais ficava agressivo. Se eu não tivesse chegado naquela hora, acho que o pit-bull iria matá-lo”, prosseguiu.

Baleado, o cachorro não resistiu e morreu. O outro pit-bull, que também estava solto, não chegou a participar do ataque e, portanto, não foi ferido.

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Pouco tempo depois, um homem de camisa branca aparece para tentar ajudar
O cachorro se irrita e vai para cima do homem de camisa branca
Apesar de receber socos e chutes, o cão não para
Uma van e um carro ainda estacionaram para tentar ajudar
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O vídeo mostra um homem de camisa vermelha sendo atacado pelo pit-bull

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Pouco tempo depois, um homem de camisa branca aparece para tentar ajudar

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O cachorro se irrita e vai para cima do homem de camisa branca

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Apesar de receber socos e chutes, o cão não para

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Uma van e um carro ainda estacionaram para tentar ajudar

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Mata-leão

O aposentado classificou a abordagem da Polícia Militar (PMDF) após o fato como agressiva. “Me deram um mata-leão, pegaram minha arma e ignoram toda a situação”, reclamou.

Carlos disse que o militar pediu logo os documentos e o obrigou a ir na delegacia dentro da viatura da PMDF. “Eu já estava indo me apresentar”, disse. Ele foi levado para a 5ª DP, onde prestou depoimento e foi liberado.

A arma dele foi apreendida, pois a documentação estava vencida. O dono do animal, por sua vez, foi autuado por “omissão na guarda e na cautela com animais”.

O que diz a PMDF

A comunicação social da PMDF, em nota, ressaltou que o “houve disparo de arma de fogo em via pública e o cão foi morto em legítima defesa”. E esclarece que o agente só foi conduzido à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) porque o registro de sua arma apresentava irregularidade”.

“O policial civil que efetuou o disparo em via pública foi conduzido à 5ª DP para registro da ocorrência. A arma do policial ficou apreendida na DP por estar com irregularidade administrativa. A ocorrência ficou registrada por disparo de arma de fogo em via pública, lesão corporal contra o dono do cão e falha na guarda ou cautela do cão”.

A Direção Geral da PCDF disse aguardar as conclusões das investigações para fazer manifestação específica.

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