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Vídeo mostra carro em alta velocidade antes de atropelar e matar ciclista no DF

Ricardo Campelo Aragão, 58 anos, não resistiu ao impacto e veio a óbito. Polícia ainda não identificou o motorista responsável pelo acidente

atualizado

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Arquivo pessoal
Ricardo Aragão
1 de 1 Ricardo Aragão - Foto: Arquivo pessoal

O Metrópoles obteve acesso às imagens das câmeras de segurança que mostram momentos antes de Ricardo Campelo Aragão, 58 anos, e Nádia Bittencourt, 55, serem atropelados enquanto pedalavam na 703 Norte, na noite de sábado (10/10).

Ricardo não resistiu aos ferimentos e morreu. Nádia sofreu escoriações e passa bem. O motorista do veículo responsável pelo acidente, segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), fugiu sem prestar socorro às vítimas.

De acordo com o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), João Guilherme, as imagens serão usadas pela perícia para auxiliar nas investigações.

A vítima estava aposentada, após passar cerca de 30 anos como servidor público do Ministério da Educação (MEC). Morador da 409 Norte, ele vivia com a mãe e dois irmãos. Ele deixou uma filha, de 26 anos.

Veja o registro:

3 imagens
Grupo fez protesto contra o desrespeito aos ciclistas
Ricardo Aragão tinha 58 anos
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Enterro do ciclista Ricardo Campelo Aragão no Cemitério Campo da Esperança

Ana Karolline Rodrigues/Metrópoles
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Grupo fez protesto contra o desrespeito aos ciclistas

Ana Karolline Rodrigues/Metrópoles
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Ricardo Aragão tinha 58 anos

Arquivo pessoal

Investigação

Segundo investigadores, o condutor do veículo que atingiu o ciclista ainda não foi identificado, evitando a possibilidade de uma prisão em flagrante. Mesmo com a fuga do condutor, peritos do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), realizaram a perícia no local para tentar traçar a dinâmica do acidente.

Despedida

Amigos e familiares estiveram na tarde dessa segunda-feira (12/10), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, para se despedirem de Ricardo.

Irmã da vítima, Ysmine Aragão, 54, relatou ao Metrópoles que Ricardo fazia parte do grupo de ciclismo Passeio Noturno desde 2014. “Era a paixão dele. Recentemente, tinha comprado uma bicicleta que era top. Sempre gostou disso”, contou a corretora de imóveis.

“Era um paizão, um tio maravilhoso, brincalhão. Muito família mesmo. Cuidava totalmente da minha mãe, fazia de tudo por ela. Os dois eram grudados, estavam sempre juntos”, revelou Ysmine.

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