Vídeo mostra advogado momentos antes de ele desaparecer no Lago Paranoá
Nas imagens, Carlos Eduardo está descontraído e aproveitando o passeio de lancha com os amigos, no último sábado (1º/8)
atualizado
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O passeio de lancha no Lago Paranoá, no último sábado (1º/8), em que o advogado Carlos Eduardo Marano Rocha, de 41 anos, desapareceu foi registrado. E as imagens mostram o carioca em momentos de alegria, antes de supostamente cair da embarcação. Nesta terça-feira (4/8), as buscas do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) entraram no quarto dia.
O comportamento descontraído, segundo amigos, era uma característica de Carlos Eduardo. Um ex-colega de trabalho, que preferiu não se identificar, afirma que Dudu, como é chamado, é um profissional exemplar. E tinha um lado humano muito forte.
“Mesmo depois que eu saí do Leite, Tosto e Barros (escritório de advocacia onde Carlos trabalha), sempre que a gente se encontrava, fosse em festa ou nos tribunais, era um cara que falava ‘E aí? Como que tá? A gente trocava ideia, perguntava da vida e tudo mais”, relembra. “O cara é bom, uma pessoa boa pra c******! Muito boa…”, finaliza.
Na embarcação, Carlos Eduardo aparece feliz, com um copo na mão. O colega também relembra do lado festeiro do advogado. “Um cara que gosta de curtir a vida, está sempre nas melhores festas, nas melhores situações”, conta o parceiro de profissão.
Família
A família do advogado disse ao Metrópoles ter pedido ajuda aos amigos que compartilhavam a lancha com Carlos Eduardo para encontrá-lo. A irmã de Dudu, como é chamado, pontuou que as pessoas que o acompanhavam no passeio pelo reservatório podem colaborar tentando lembrar detalhes do acidente: o trecho em que ele caiu da embarcação; se o advogado bateu a cabeça na queda; e se, uma vez na água, foi visto nadando.
Segundo a mulher, que prefere não se identificar no momento, essa seria uma contribuição importante para que o Corpo de Bombeiros reduza o perímetro de buscas e possa fazer um trabalho mais eficaz.
Carlos Eduardo sumiu após cair da embarcação em que estava com mais 12 pessoas. Porém, até o momento, nem o piloto ou qualquer tripulante da lancha soube dizer a dinâmica do acidente.
“Os bombeiros estão procurando perto do Cota Mil por ser o local onde encontraram o boné que ele usava, mas ninguém sabe dizer o que ocorreu de fato. Qualquer informação, foto, detalhe, é importante”, frisa a irmã do advogado, que veio do Rio de Janeiro, onde mora, para acompanhar as buscas.