Vídeo: moradores do Noroeste reclamam de festas com som alto em aldeia
Nesta sexta-feira (24/6), a celebração com música alta teria passado das 4h da manhã, conforme gravação de um residente da Quadra 108
atualizado
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A convivência de índios e moradores no centro de um dos bairros mais novos e nobres de Brasília, o Noroeste, tem gerado alguns atritos. O último ocorreu na quinta-feira (23/6), quando alguns residentes dos condomínios da Quadra 108 reclamaram que uma festa numa das aldeia indígenas varou a madrugada de sexta-feira (24/6).
Imagens feitas por um vizinho mostram o volume alto de música sertaneja vindo do povoado já depois das 4h da madrugada. Segundo ele conta no vídeo, a comemoração teria começado por volta das 18h do dia anterior.
Veja:
No vídeo, a pessoa que gravou diz que ninguém consegue dormir com o barulho e pergunta quem os moradores deveriam recorrer para tratar do problema. Nesta data, vizinhos contam que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada, mas não foi ao local.
De acordo com os denunciantes, as comemorações chegavam a durar o dia inteiro. “Em comparação há dois anos, melhorou bastante. Porém, essas festas ainda ocorrem e incomodam quem tenta descansar à noite. A polícia já veio aqui diversas vezes, mas continuam com o som alto”, explica.
Os residentes da quadra, contudo, não sabem se as comemorações são promovidas por indígenas que moram no local ou pessoas de fora que vão para lá. No local, há cerca de cinco etnias distintas. “Toda é a semana mesma coisa. Quando acontece festa, sempre tem vai e vem de carros e motos. Pelo o que vimos, a maioria que participa não é indígena”, alega outro morador.
A PMDF informou que não recebeu denúncia sobre o evento de sexta. Porém, a corporação esclareceu que quando é acionada para esse tipo de ocorrência, o procedimento é ir ao local informado e pedir que o volume do som alto seja diminuído.
A reportagem do Metrópoles tentou contato com representantes das aldeias indígenas da região, mas não obteve retorno sobre a autoria das festas. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
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