Vídeo: macaco-prego é atropelado na EPGU, próximo ao Zoológico
O animal foi resgatado por uma auditora do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que por acaso passava pelo local
atualizado
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Uma família de macacos-prego composta por ao menos oito animais, foi flagrada nesta sexta-feira (27/8), na Estrada Parque Guará (EPGU), próximo ao Zoológico de Brasília. Ao tentar atravessar a via, um dos primatas acabou atropelado.
O animal foi resgatado por uma auditora do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que por acaso passava pelo local, e levado ao Zoológico para tratamento. “O macaco está medicado, mas foi submetido a exames e continua em observação até a liberação dos resultados”, informou o zoo.
Veja o flagrante:
Eles ainda destacaram que o grupo registrado no vídeo é formado por macacos-prego de vida livre: “Cabe ainda reforçar que é comum animais de vida livre frequentarem o Zoológico, assim como outros espaços de Brasília.”
Em nota, o Ibram os primatas são resilientes a algumas transformações do ambiente natural e são protegidos por lei. Além de atuarem como controladores de surtos.
“No Distrito Federal, são encontrados em áreas rurais e em unidades de conservação, como também, comumente no ambiente urbano, devido, sobretudo, à ação humana na supressão da vegetação natural.
Não há uma medida a ser tomada, pois são animais habituados às cidades e livres, o Instituto Brasília Ambiental ressalta que não se deve ameaçá-los, visto que estão protegidos pela Lei 9.605/98 e outras legislações.
Além disso, atuam como importante controlador de surtos de febre amarela, visto que com o desaparecimento desses mamíferos há um desequilíbrio ambiental. Outra importância dessa espécies é o seu papel como importante dispersador de sementes e controladores populacionais de alguns insetos.
É importante destacar que o hábito de alimentar macacos e micos deve ser combatido, pois podem fazer com que mudem seus hábitos de consumo de alimentos naturais e diminuam a busca na natureza, gerando a dependência por alimentos de fácil acesso. Ademais, há sempre risco de mordeduras ao oferecer alimento a um animal selvagem”