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Vídeo: loja de sapatos no DF é furtada pela 10ª vez em três anos

Câmeras de segurança flagraram ação de grupo criminoso, nesse domingo (23/6). Responsáveis pela loja calculam prejuízo superior a R$ 100 mil

atualizado

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Imagem em preto e branco de dois homens dentro de uma sala. Um deles está tentando arrombar uma porta
1 de 1 Imagem em preto e branco de dois homens dentro de uma sala. Um deles está tentando arrombar uma porta - Foto: Reprodução

Uma loja de calçados na QNN 1 de Ceilândia foi assaltada na madrugada desse domingo (23/6). No entanto, funcionários da empresa chamaram a atenção para o fato de esse ter sido o 10º furto cometido no comércio nos últimos três anos.

Câmeras de segurança flagraram a ação do trio de criminosos. Dois deles aparecem nas imagens encapuzados, e um usava chapéu. Com máscaras no rosto, os três entraram na loja por volta das 3h50 e permaneceram no local, uma das unidades da Polyèlle, por cerca de 30 minutos.

O vídeo mostra quando os ladrões arrombam a porta de um cômodo que funciona como sala de entrada e saída de mercadorias. Pelas gravações, é possível ver um deles arrastar alguns dos itens levados, como calçados e acessórios.

Assista:

 

 

Supervisor de vendas na loja, Ilton Ribeiro, 38 anos, calcula que o prejuízo tenha passado de R$ 100 mil. Ele detalha que os crimes no estabelecimento viraram rotina, mas, geralmente, eram cometidos por um ladrão em cada caso. No desse fim de semana, porém, o grupo parecia mais preparado, segundo o comerciário. “Eles agiram muito rapidamente, sabiam exatamente o que tinham de fazer. Pareciam ser profissionais”, comenta.

Ilton acrescenta que casos de roubos e furtos na região da QNN têm sido frequentes e lamenta a falta de policiamento na área. “Vários colegas que tinham lojas aqui na região fecharam as portas. Temos conseguido nos reerguer, mas nem todo mundo tem condições de suportar um assalto. Até a agência bancária ao lado [do estabelecimento] foi arrombada”, enfatiza.

Diante da sensação de aumento da criminalidade na área nos últimos três anos, o supervisor de vendas comentou que a área “está caótica” e que os donos pensam em desativar a loja, devido à violência.

Questionada pela reportagem, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que não foi acionada para atender a ocorrência desse domingo (23/6). Um boletim de ocorrência foi registrado na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

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